o DMAIC é a ferramenta base utilizadas na metodologia Seis Sigma, mas a sua aplicação não é exclusiva para projetos guiados pelo Seis Sigma, ou seja, você pode utilizar essa ferramenta em quaisquer situações em que se deseja implantar melhorias.
Desse modo, neste artigo vamos nos aprofundar nessa ferramenta, trabalhando os seguintes tópicos:
Como funciona o DMAIC Analyse?
DMAIC Analyse
Quais ferramentas utilizar no DMAIC Analyse?
DMAIC é o acrônimo em inglês para cinco passos: Definir, Medir, Analisar, Controlar e Melhorar (Define, Measure, Analyze, Improve e Control). Dessa forma, o DMAIC pode ser definido como um roteiro, sendo que em cada etapa do roteiro, – representado pela letra do acônimo, – existe um conjunto de ferramentas para alcançar o objetivo.
Como dito anteriormente, o DMAIC pode ser considerado a base da metodologia Seis Sigma. Dessa forma, para aplicar a metodologia Seis Sigma o Ideal é seguir o passo a passo do roteiro DMAIC explicitado na figura abaixo.
Figura 1: Passo a passo DMAIC
Cada etapa do roteiro DMAIC possui algumas ferramentas para auxiliar a conclusão do objetivo da etapa. Dessa forma, Na aula 8 de nosso curso de Yellow Belt, apresentamos as ferramentas de cada etapa do roteiro DMAIC. Além de mostrar o nível especialização na metodologia Seis Sigma elas são usadas.
Depois de executar os passos na ordem D-M-A-I-C e no final do ciclo o resultado esperado não for alcançado, o ciclo deve ser reiniciado. Esse processo deve ser repetido até que a melhoria desejada seja atingida.
Caso esteja aplicando um projeto de melhoria contínua, você deve replicar o ciclo sempre que terminar. Pois assim você estará em constante melhorá.
DMAIC Analyse: como fazer a transição, em um projeto de melhoria, da fase Measure para a Analyse? A necessidade principal, antes de se declararem prontos para começar o DMAIC Analyse, é ter pelo menos uma medição sólida, repetitiva, que confirme – e também possa esclarecer – o problema ou a oportunidade. Isto deve ser à medida que você vai repetir durante e depois que as soluções forem implementadas, para monitorar os efeitos da sua melhoria.
Um outro resultado comum do Measure é um novo e mais sofistica conjunto de perguntas sobre o seu problema. Essas perguntas são um bom sinal. Elas mostram que você está pensando em como pode investigar o problema., contra simplesmente apresentar soluções de improviso.
Assim, antes de passar para o DMAIC Analyse, o Green Belt ou Black Belt responsável pelo projeto, deverá responder sim as perguntas abaixo para poder encerrar o Measure.
Para nosso projeto, nós…
Desta maneira, você garantirá que entrará no DMAIC Analyse preparado e, desenvolverá mudanças em cima de uma visão real do seu processo. Sem isto, corre-se o risco do Measure sair capenga e não englobar todos os processos e dados que deveria. Assim, você começa a tomar ações para mudar itens, sem o real entendimento. Um Green Belt que age desta forma, corre o risco grande de fazer piorias e não melhorias. Por isto, acalme-se e siga o método.
O estágio de Analyse concentra-se nos dados coletados na fase de Measure do DMAIC para identificar a causa dos defeitos do produto. Na forma típica do Seis Sigma, a identificação de possíveis causas de defeitos não é deixada a palpites ou adivinhação. O Six Sigma fornece uma série de ferramentas para ajudar a identificar a possível causa:
Depois que a equipe do projeto identificou uma possível causa, eles devem testar para determinar se é a verdadeira causa do problema. A metodologia Six Sigma utiliza várias ferramentas para ajudar a testar a teoria de que um engate no processo de produção é a causa raiz de um defeito do produto.
A natureza dupla do Seis Sigma permite que a equipe do projeto comece a analisar o processo formando teorias usando ferramentas de processo subjetivo e observacional, como diagramas de espinha de peixe e mapas de processos. Em seguida, impõe o rigor matemático rigoroso das técnicas de Análise de Regressão e Chi Quadrado para testar a teoria de que essas possíveis causas são responsáveis pelos defeitos do produto.
Sócio-fundador da FM2S, formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp (2006), com mestrado e doutorado na Engenharia de Processos de Fabricação na FEM/UNICAMP (2007 a 2013) e Master Black Belt pela UNICAMP (2011). Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da UNICAMP, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.
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