Como a crise e o consumo de combustível se relacionam?
Por onde a crise e o consumo começam a se relacionar?
Quais são as consequências da crise no consumo?
Vejam como a crise e o consumo se relacionam.
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Emprego
A perda de emprego afeta a estabilidade de famílias e indivíduos. Nosso status, autoestima, saúde e bem-estar podem ser impactados drasticamente pela perda de um emprego. Enquanto muitos que perdem seus empregos usam o tempo de crescimento e exploração, muitos sofrem com depressão, alcoolismo e negação.
Com taxas de desemprego extremamente altas durante uma recessão, indivíduos e famílias lutam para encontrar trabalho para pagar as contas a cada mês. A incapacidade de encontrar trabalho pode ser frustrante, aterrorizante e deprimente, e pode levar a mais problemas. Quando um pai está desempregado, as coisas podem parecer sombrias.
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Vida familiar
O estresse de não encontrar o trabalho e a perda de renda podem levar a distúrbios de relacionamentos interfamiliares que podem levar anos para consertar. Às vezes, as famílias devem pedir dinheiro emprestado a parentes ou amigos, o que pode resultar em situações tensas.
Algumas famílias devem mudar seus planos, vender suas casas, trocar de escola e cancelar férias. Em outras famílias, há mesmo um aumento infeliz nos casos de abuso infantil.
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Mudanças de estilo de vida
A receita reduzida leva à redução de atividades de entretenimento, refeições e atividades extracurriculares. As pessoas reduziram os extras durante uma recessão, muitas famílias devem fazer mudanças drásticas no estilo de vida antes da recessão. Isso significa menos viagens, experiências compartilhadas e oportunidades perdidas devido à falta de fundos.
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Investir
Os orçamentos familiares não podem acomodar investimentos não residenciais de curto e longo prazos durante uma recessão. As famílias podem colocar as contas de investimento em espera, na esperança de jogar catch-up em uma data posterior. As famílias também podem ser tentadas a investir dinheiro por causa da despesa reduzida de ações, mas sem qualquer receita prescindível, o investimento pode não ser viável.
Isso pode ter efeitos devastadores sobre contas de aposentadoria e contas de poupança. Também pode ser necessário aproveitar os investimentos e os fundos de aposentadoria em dinheiro.
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Oportunidades de negócios
Os empresários podem ter uma falta de fundos disponíveis para pedir empréstimos ou iniciar novas empresas durante uma recessão. A inovação, muitas vezes, vem do segmento de pequenas empresas, mas a falta de financiamento, juntamente com uma desaceleração nos gastos, pode tornar os proprietários de pequenas empresas nervosos e não quererem arriscar grandes riscos.
Para empreendedores desempregados que procuram iniciar um novo empreendimento, essa falta de financiamento pode dificultar suas chances de sucesso.
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Valor imobiliário
Muitas famílias dependem do valor de suas casas como parte de seu plano de aposentadoria. Durante uma recessão, no entanto, os valores imobiliários caem drasticamente e as execuções hipotecárias aumentam, forçando muitas famílias a sair de suas casas. O setor imobiliário não pode mais ser visto como um investimento seguro durante uma crise econômica.
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Educação
Muitas famílias não podem se dar ao luxo de enviar seus filhos para a faculdade durante uma recessão. Além disso, a experiência da faculdade muda para muitos estudantes que atendem, à medida que as universidades completam as aulas com muitos estudantes, ou reduzem as aulas, as principais e a equipe, tudo enquanto aumentam as propinas.
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Crédito e Dívida
Durante uma recessão, as famílias ainda devem pagar as contas domésticas e tentar sair da dívida. A falência, os julgamentos e os pagamentos em atraso podem prejudicar sua pontuação de crédito.
Seu histórico de crédito impacta as taxas de juros e taxas de juros, as taxas de seguro e até as oportunidades de emprego, já que algumas empresas analisam os históricos de crédito dos candidatos.
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Determinando a Necessidade
As famílias devem entender a diferença entre necessidades e desejos durante uma recessão. As famílias precisam de um lugar seguro para viver, roupas, alimentos e acesso a cuidados de saúde acessíveis. À medida que as prioridades mudam para muitas famílias durante uma crise econômica, eles podem se concentrar nas necessidades e aprender mais sobre suas habilidades de sobrevivência inatas.
E no Brasil, como a crise e o consumo se conectam?
A crise e o consumo: é pessoal, a inflação não está fácil. A maldição brasileira, morta em 1994 e controlada desde então parece que está escapando novamente. Todo mês, os assalariados deste país perdem um pouco do poder de compra do seu dinheiro. A conta de luz dobra, o pedágio sobe, o dólar bate 3,30 e a conta do supermercado não para de subir.
Além de tudo isto, ainda tem o preço dos combustíveis que subiram bastante, mesmo com um petróleo em 55 dólares o barril. Por isto, neste post eu gostaria de pegar um destes problemas – o combustível – e dar uma olhada mais de perto, pois neste fim de semana, deparei com vários postos de gasolina da cidade dos meus pais vendendo a gasolina a 2,999. Baita promoção se compararmos que até a semana passada vendiam a 3,299.
Postos fazendo promoção de gasolina e ainda oferecendo suco de laranja grátis enquanto eu abastecia meu carro? Coisa muito estranha num país, que vira e mexe, desmantela cartéis de postos de combustível em várias cidades. Será que a crise atingiu o consumo de combustível também? Se sim, a coisa está bem feia e sugiro cautela ao senhor Levy e a senhora presidentA. E como mapear como está o consumo de combustível? Site da ANP para baixar a venda de derivados de petróleo e álcool hidratado de 2000 a 2015.
Figura 1: gráficos de tendência com a evolução do consumo de combustível álcool e gasolina.
Figura 2: gráfico de controle, xbarra, da evolução da média mensal de vendas de gasolina e álcool.
Pela figura 1 é possível verificar que o consumo de gasolina caiu em 2015. Estamos com a mesma média mensal de 2013. Isto significa que estamos comprando menos combustível e que a promoção dos postos de combustível pode realmente ser um indício de contágio. Para termos esta resposta com um grau de convicção maior, vamos calcular a compra de gasolina por carro. Vamos dividir o volume anual de combustível vendido pela frota de carros do país naquele ano. Para conseguir estes dados é só dar um pulo no site do Denatran. Para este cálculo iremos somar as vendas de gasolina com as vendas de álcool.
Figura 3: gráfico de controle da evolução da relação combustível/frota.
Crise e o consumo de combustível?
Pela figura 3 verifica-se que a taxa combustível/frota estabilizou de 2005 para cá. Porém, quando olhamos para 2015 começamos a enxergar uma tendência de este indicador escapar aos limites de controle. Este é um indício de que esta crise impactou o poder de consumo do cidadão a ponto dele começar a utilizar menos seu carro. E para se aprofundar nestes gráficos, faça um de nossos cursos. Se você tornar-se Green Belt ou Black Belt, será referência de sucesso em melhoria.
Figura 4: gráfico de tendência da evolução da frota nacional versus a venda de combustível.
Quando nos deparamos com o gráfico da figura 4, fica mais fácil observar que em 2003 aconteceu algo semelhante, pois a frota de veículos cresceu, mas o consumo caiu. 2003 também foi um ano de crise, mas pela figura 3 parece-me que em 2015 a crise está mais forte. Diante disto, só nos resta economizar e trabalhar duro. Deste modo sairemos desta crise mais enxuto e competitivos. Sei que é difícil, mas força pessoal.
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