Trabalho em equipe: entenda como avaliar o desempenho
Melhoria de Processos

30 de maio de 2019

Última atualização: 31 de outubro de 2022

Trabalho em equipe: entenda como avaliar o desempenho

Você pode ter ouvido o velho ditado: "não há 'eu' em uma equipe ". Às vezes, cada membro precisa deixar de lado suas prioridades para se concentrar nos objetivos do grupo.

Como usar o trabalho em equipe para alcançar metas?

É importante que sua equipe use o trabalho para alcançar objetivos comuns. Os integrantes precisam não apenas entender isso, mas também serem responsabilizados por isso, o que significa que eles precisarão ser medidos e avaliados de tempos em tempos para se certificar de que estão cumprindo os padrões coesos que você espera deles.

Manter a responsabilidade dentro de sua equipe

É aquele em que você faz os membros da equipe responsáveis ​​uns aos outros. Em vez de classificar cada membro como um indivíduo, avalie-o com base de grupo. Isso os força a se responsabilizarem mutuamente e ajuda você a entender melhor a dinâmica do grupo. Se a equipe estiver funcionando bem, provavelmente não haverá problemas. Mas se tudo não está indo bem, você começará a ouvir rumores sobre os membros que só fazem peso ou estão causando problemas. Nesse caso, é de seu interesse encontrar uma maneira de trazer as pessoas de volta ao trabalho em conjunto.

Detecção de problemas e resolução de conflitos

Às vezes, isso pode ajudar se você intervir e falar com o membro problemático, mas, para permanecer consistente com sua mensagem, você pode pedir ao grupo que resolva o problema sozinho. Isso envia a mensagem de que, não importa o quê, a equipe deve trabalhar em conjunto. Sugira algumas estratégias e métodos de trabalho em equipe, mas insista que você não será o único a tomar as decisões sobre quem faz o quê e como é feito. Você pode complementar com relatórios individualizados. Isso é particularmente útil se houver desentendimentos e conflitos entre os membros da equipe. Desta forma, você é capaz de dar aos membros da equipe de alta produção o feedback e reconhecimento que eles estão procurando e merecem.

Manutenção da ordem

Você também pode achar que é valioso para pedir a cada membro da equipe para realizar uma avaliação 360o.

Durante uma avaliação 360o, cada membro avalia tanto o seu próprio desempenho, bem como o desempenho dos outros. Certifique-se de explicar que essas avaliações comparativas são para fins educacionais e que elas precisam abster-se de julgamentos sobre personalidade e estilo de trabalho. Se, por algum motivo, você precisar conduzir uma avaliação de desempenho da equipe, a lista de perguntas a seguir ajudará você a iniciar o processo.

  • Todos identificaram claramente as etapas práticas para atingir suas metas?
  • Monitora seu progresso usando marcos concretos e KPIs?
  • Sua equipe avalia regularmente e com frequência como eles estão trabalhando juntos?
  • Os sucessos (grandes e pequenos) são reconhecidos?
  • A sua equipe tem o tamanho certo, com a combinação certa de jogadores para o seu objetivo?
  • Há flexibilidade para trazer pessoas e mudar de quadro de acordo com o projeto atual?
  • Tem os recursos certos (dinheiro, tempo, pessoas, autoridade)?
  • Sua equipe se reúne regularmente?
  • Sua equipe tem uma liderança eficaz?
  • Os membros entendem seus papéis e são capazes de realizá-los de forma eficaz?
  • Sua equipe tem boas redes e linhas claras de comunicação com partes interessadas internas e externas e gerenciamento?
  • Há reuniões úteis com identificação clara de tarefas?
  • Há formas eficazes de administrar conflitos?
  • Sua equipe está funcionando de uma maneira que as pessoas expressem ideias livremente e compartilhem opiniões?
  • Os membros coletivamente possuem todas as habilidades necessárias para realizar seu trabalho?

5 métricas para medir o desempenho da equipe

1 - participação

Em primeiro lugar, é importante verificar se o trabalho de um membro da equipe aparece ou não. Vale a pena acompanhar. Já falamos sobre o uso de dados de tempo e frequência para medir o crescimento da empresa antes, mas a participação da equipe também pode ser uma métrica de desempenho útil. Automatizar o tempo e a frequência é uma ótima maneira de ficar de olho nas coisas. Se um membro da equipe estiver sempre chegando tarde, saindo cedo ou faltando com um número incomum de dias doente, é provável que ele não esteja mostrando todo o seu potencial. A baixa presença pode ser causada por qualquer número de coisas, incluindo falta de motivação, problemas de saúde ou esgotamento. Há uma série de custos indiretos do absenteísmo na sua força de trabalho, como a pressão extra exercida sobre outros membros da equipe que precisam compensar colegas de trabalho ausentes, o que pode afetar a qualidade e a segurança do trabalho. Além disso, se a sua organização estiver com falta de pessoal e os membros da equipe estiverem sobrecarregados, é melhor resolver o problema o mais rápido possível para evitar colocar a saúde e o bem-estar da equipe em risco.

2 - atendimento

Adoramos ajudar nossos clientes, por isso não é surpresa que tenhamos como objetivo incluir a ajuda em uma lista de métricas de desempenho de membros da equipe. A utilidade é uma métrica de desempenho chave na empresa, perguntamos: Quem em seu departamento (ou outro departamento) foi o mais útil nos últimos seis meses? e qual foi seu papel operacional? Colocar essa questão para os membros da equipe é “um grande motivador, é totalmente anônimo e identifica os verdadeiros atores da empresa - não apenas o que a gerência acredita.” A utilidade é importante para fomentar uma cultura de trabalho em equipe, permitindo que sua equipe melhore o desempenho ao lidar com tarefas difíceis no conjunto. Pode ser difícil medir a utilidade, mas o método de Konowe é um ótimo lugar para começar.

3 - eficiência

Os membros da equipe precisam concluir seu trabalho no prazo. Eles devem ter um bom controle sobre as limitações fornecidas pelo tempo e recursos disponíveis e devem ser capazes de priorizar para fazer as coisas da maneira mais eficiente possível. Procure por prazos perdidos ou trabalhos que sofram com atendimento de prazos para obter pistas sobre a eficiência com que um membro da equipe está trabalhando. A presença também é importante aqui: se você vir um membro da equipe registrando grandes quantidades de horas extras todos os dias, talvez seja necessário falar com eles sobre o gerenciamento do tempo.

4 - iniciativa

É legal quando aqueles com quem você trabalha perguntam o que é necessário e onde podem ajudar. É ainda melhor quando eles vêem uma necessidade e tomam providências para enfrentá-la por conta própria. Um funcionário que toma a iniciativa é definitivamente um sinal de satisfação e engajamento da equipe. Observar os membros da equipe que tomam a iniciativa também é importante para empresas em crescimento e para locais de trabalho em rápida mudança que exigem pessoas que possam se adaptar e ser proativas. A tomada de iniciativas é, definitivamente, uma métrica difícil de avaliar, mas um bom lugar para começar seria acompanhar as vezes em que você vê um membro da equipe tomando a iniciativa, seja com um aplicativo bacana ou com papel e caneta antiquados.

5 - qualidade

A qualidade do trabalho que os membros da sua equipe colocam é talvez a métrica mais importante, mas é também a mais difícil de definir. Os membros da equipe que se importam com o que fazem e estão engajados no trabalho provavelmente terão um desempenho melhor, e é uma boa ideia reconhecer as conquistas resultantes. A produtividade é mais complexa do que simplesmente observar o número de chamadas de vendas publicadas ou o número de postagens publicadas. Quantas conexões significativas seu vendedor realmente fez com os novos leads? Quanto do seu conteúdo é realmente visualizado e compartilhado pelo seu público? Uma sugestão é medir a quantidade de trabalho que é rejeitada ou que precisa ser refeita para garantir a qualidade do trabalho, mas é melhor escolher e projetar um método mais adequado ao seu negócio.

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Virgilio Marques Dos Santos

Virgilio Marques Dos Santos

Sócio-fundador da FM2S, formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp (2006), com mestrado e doutorado na Engenharia de Processos de Fabricação na FEM/UNICAMP (2007 a 2013) e Master Black Belt pela UNICAMP (2011). Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da UNICAMP, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.