Comunicação Assertiva: o que é e como aplicar no dia a dia
Gestão de Equipes

25 de janeiro de 2020

Última atualização: 08 de agosto de 2025

Como desenvolver uma comunicação assertiva eficaz

Saber se comunicar bem vai muito além de falar bonito ou ter boas ideias. A forma como dizemos o que pensamos pode abrir portas ou travar relações. Por isso, desenvolver uma comunicação assertiva deixou de ser só uma habilidade “desejável” e se tornou uma necessidade, especialmente em ambientes que exigem colaboração, liderança e tomada de decisão.

Neste blog, vamos entender o que é, de fato, comunicar-se de forma assertiva. Vamos diferenciar o que é ser firme do que é ser agressivo, entender por que essa habilidade faz diferença no trabalho e na vida pessoal, além de identificar erros comuns e como superá-los.

O que é comunicação assertiva?

Comunicar de forma assertiva é dizer o que se pensa sem agredirsem se anular. É o meio-termo entre dois extremos, a passividade (falar pouco ou engolir o que incomoda) e a agressividade (falar demais, atropelando os outros).

Para facilitar, pense em três tipos de comunicadores:

  • Passivo: evita conflito a qualquer custo. Fica em silêncio mesmo quando está desconfortável. Sai das reuniões com pensamentos do tipo: “Eu deveria ter falado”.
  • Agressivo: fala tudo o que pensa, mas do jeito errado. Usa tom autoritário, interrompe e impõe. A mensagem até chega, mas o estrago nos relacionamentos é alto.
  • Assertivo: fala com respeito e firmeza. Consegue se posicionar, mas sem invalidar o outro.

Ser assertivo é como saber dançar uma música com outra pessoa: você marca seu ritmo, mas também percebe o espaço do outro. Não pisa, nem deixa pisarem em você.

 Assertividade x agressividade: onde está a linha?

A diferença entre ser assertivo e ser agressivo está menos nas palavras e mais no tom, na intenção e no momento. Dizer “não concordo com isso” pode ser assertivo ou agressivo, depende do jeito como é dito.

Um exemplo simples:

  • Agressivo: “Você sempre faz tudo errado, não dá pra confiar.”
  • Assertivo: “Essa tarefa não saiu como esperávamos. Podemos rever juntos o que houve?”

A agressividade ataca a pessoa. A assertividade foca no comportamento, no fato. Por isso, ela gera escuta e não defesa.

Ser assertivo é construir pontes. É quando você aprende que comunicar bem não é vencer uma discussão, e sim resolver juntos o que precisa ser dito.

Por que ser assertivo melhora suas relações?

Se no tópico anterior vimos que a comunicação assertiva é o equilíbrio entre falar e respeitar, agora vale perguntar: o que isso muda?

No trabalho, muda tudo. Pessoas assertivas sabem dizer não sem fechar portas, pedir ajuda sem parecer fracas e dar opiniões sem soar mandonas. Esse tipo de postura constrói credibilidade.

Débora Brum, no livro Comunicação Assertiva, mostra que equipes com diálogo claro são mais produtivas porque confiam umas nas outras. Ninguém fica adivinhando o que o colega quer dizer, tudo é mais direto, mais leve e mais eficiente.

Além disso, quem se comunica com clareza tende a ser visto como alguém seguro, colaborativo e confiável. Isso reflete em mais espaço para liderar, negociar, inovar e resolver conflitos.

Influência no convívio pessoal e social

Fora do trabalho, a assertividade também muda a forma como nos relacionamos com amigos, familiares e até com desconhecidos.

Quantas vezes você já saiu de uma conversa com aquela sensação de “não fui ouvido” ou “me excedi”? A comunicação assertiva evita esses extremos. Ela dá voz ao que sentimos sem nos colocar no papel de vítimas ou vilões.

No convívio pessoal, ela se traduz em relacionamentos mais autênticos e menos desgastantes. Afinal, quando conseguimos dizer o que pensamos sem ofender e ouvir sem nos defender, o espaço para o afeto aumenta.

É como diz um trecho do próprio livro da Débora Brum: “Comunicação assertiva é um exercício diário de autorrespeito e respeito ao outro”.

No fundo, relacionamentos saudáveis não dependem só de carinho, mas de clareza. E a assertividade é o caminho mais direto para isso.

Como desenvolver uma comunicação assertiva 

Autoconhecimento e inteligência emocional

Falar com segurança começa por dentro. Não dá pra ser assertivo se você não entende o que sentepor que está dizendo o que diz.

É aqui que entra o autoconhecimento. Ele funciona como um GPS emocional: ajuda a identificar quando algo incomoda, o que é prioridade e até quais palavras usar. Sem isso, a tendência é reagir no impulso ou se calar por medo.

Daniel Goleman, autor de Inteligência Emocional, reforça que quem reconhece suas emoções tende a se expressar com menos desgaste. Pessoas emocionalmente inteligentes sabem dosar firmeza e respeito.

Ou seja, quanto mais você se entende, menos se sabota e mais consegue se posicionar com equilíbrio.

Empatia e escuta ativa

Assertividade não é monólogo. Se você quer ser ouvido, também precisa saber ouvir com atenção.

A escuta ativa é prestar atenção no que o outro está dizendo, no tom, nos gestos e até no que ele não diz. É tentar entender a intenção por trás das palavras, sem interromper nem julgar.

Já a empatia permite ajustar a forma como você se comunica. Quando você se coloca no lugar da pessoa, adapta o tom, escolhe melhor as palavras e evita desgastes desnecessários.

Juntas, escuta e empatia criam um ambiente onde o diálogo flui melhor  e os atritos diminuem.

Uso da linguagem verbal e não verbal

Não é só o que você fala, mas como você fala. A fala precisa ser direta, objetiva e respeitosa. Mas o tom de voz, a postura e as expressões também carregam mensagens importantes.

Por exemplo: você pode dizer “tá tudo bem” com palavras, mas se cruza os braços, fala seco e evita olhar nos olhos, a pessoa percebe outra coisa.

Na comunicação assertiva, corpo e fala precisam se complementar. Isso transmite confiança e reduz dúvidas.

Treinar esse equilíbrio exige atenção e prática. Porque quando as intenções se alinham ao comportamento, a comunicação se torna mais fluida e respeitosa.

Erros comuns que enfraquecem a assertividade

Passividade disfarçada

Muita gente acredita que está sendo educada ou profissional quando, na verdade, está se omitindo. A passividade disfarçada costuma aparecer em frases como: “Tanto faz pra mim”“Você que sabe”, ou “Eu até pensei nisso, mas deixei quieto”.

O problema é que, ao evitar se posicionar, você acaba se afastando da conversa e das decisões. Isso gera frustração, mal-entendidos e até conflitos mais adiante.

Ser assertivo não significa falar o tempo todo. Mas significa escolher se posicionar quando algo é importante para você, mesmo que de forma simples.

Tom de voz inadequado

Você já deve ter ouvido isso: “Não é o que você falou, é o jeito que falou”. E faz sentido.

O tom de voz é responsável por boa parte da forma como sua mensagem será recebida. Mesmo quando o conteúdo está correto, se o tom é impaciente, irônico ou apático, a conversa desanda.

Quem fala alto demais pode ser visto como autoritário. Quem fala baixo demais pode parecer inseguro. A comunicação assertiva exige um tom coerente com o que está sendo dito e com a intenção por trás.

É como música, a mesma letra pode soar agressiva ou acolhedora dependendo da melodia. Com a fala, acontece o mesmo.

Feedback mal formulado

Dar retorno a alguém não é só apontar erro. É ajudar a pessoa a enxergar o que pode melhorar sem se sentir diminuída.

Feedback mal formulado é aquele que chega como crítica, julgamento ou ataque. Frases genéricas como “você precisa melhorar” ou acusações do tipo “você sempre faz isso errado” só causam defensividade.

O ideal é ser específico, direto e respeitoso. Falar sobre comportamentos observáveis, sem rotular. E, sempre que possível, sugerir caminhos, não só apontar falhas.

Um bom feedback gera aprendizado. Um mal dado só gera ruído.

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O diferencial da FM2S está em sua abordagem focada na aplicação: nada de teoria solta. Você aprende com apoio em exercícios que fazem a diferença no dia a dia. Isso torna o aprendizado mais eficaz e mais rápido de aplicar.

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Equipe FM2S

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