Habilidades Green Belt: o que não pode faltar no profissional?
Seis Sigma

27 de dezembro de 2016

Última atualização: 25 de janeiro de 2023

Habilidades Green Belt: o que não pode faltar no profissional?

Habilidades Green Belt: muitos gostariam de aumentar sua eficácia e eficiência na realização de mudanças que resultem em melhoria. Elas podem fazer isto se tornando mais hábeis em responder, ou ajudando outras pessoas em responder, as três questões fundamentais para melhoria. Além disso, para aumentar seus conhecimentos na atividade ou coisas que elas querem melhorar o quê as pessoas deveriam aprender para ajudar a si próprias a se tornarem mais qualificadas em respondem estas questões e na realização de melhorias?


É isso que chamamos de habilidades fundamentais de um Green Belt FM2S, que é diferente do resto do mercado. Nossos White Belts descobrem que após ficarem confortáveis com a forma básica do modelo de melhoria, é necessário um estudo para ampliar suas habilidades em fazer melhorias. Estudo esse que é conseguido por meio de nosso Green Belt.




[caption id="attachment_28362" align="alignnone" width="1940"]Baixe a Apostila de Green Belt Lean Six Sigma Apostila Green Belt[/caption]

E quais habilidades nossos Green Belts adquirem? São elas:



Quais são as habilidades dos Green Belts?


1.  Uso de dados e informações: O quê é isto? Por que usaremos isto? Como usaremos isto para o aprendizado? Qual informação está contida nos padrões de variação de dados? De onde vem a variação? Como podemos usar essa informação para orientar ações em melhoria?


2.  Desenvolvimento de mudanças: O quê é mudança? De onde surgem as ideias? O quê deve ser considerado quando na tentativa em desenvolver mudança apontando para um impacto positivo em longo período. Como a mudança afetará as outras áreas e pessoas?


3.  Teste de mudanças: Podemos nós estar certos que a mudança que desenvolvemos resultará em melhoria? Como podemos testar a mudança? Poderá o teste nos predizer a melhoria, uma vez a mudança implementada?


4.  Implementação de mudanças: Não é suficiente saber que a mudança será uma melhoria. Quais são as barreiras para fazer uma mudança permanente? Qual é a função do ciclo PDSA na implementação? Como a resistência à mudança pode ser reduzida?


5.  Trabalho com pessoas: Como obteremos a cooperação necessária e apoio para as melhorias?



Como trabalhar com dados?


Para fazer mudanças efetivas nós devemos ser observadores. Nós precisamos dar uma olhada em nosso redor e perceber o que está acontecendo antes da mudança e o que está diferente depois dela. O uso da informação prevalece uma importante função em mudar de uma abordagem de tentativa e erro para uma abordagem de tentativa e aprendizado. A coleta e análise da informação são importantes quando um ciclo é necessário para responder qualquer uma das questões fundamentais no Modelo para Melhoria, e elas são importantes a qualquer tempo quando um ciclo é usado para testar ou implementar uma mudança. Essa á a mais importante das habilidades green belt.



Como desenvolver mudanças?


Quando confrontamos com a necessidade de mudança, a primeira resposta é usualmente a se atentar a última tentativa de mudança. Mais do mesmo do que já foi usado (mais dinheiro, pessoas, inspeções, equipamentos, negócios, e assim por diante), é a resposta mais comum. A melhoria, se alguma, que resulta deste tipo de resposta, geralmente é onerosa e não é duradoura. Outro problema é ter tudo certo e amarrado para tentar definir a mudança perfeita. Esta tentativa geralmente conduz a nada a ser feito. As pessoas acabam ficando tão ocupadas desenvolvendo uma mudança perfeita, que acabam ficando sem tempo de desenvolver e testar a efetiva mudança.


O quê nós temos encontrado é que a maioria das mudanças que resulta em melhoria no longo prazo provém de uma das seguintes fontes:




  • Um entendimento do processo e sistema de trabalho;

  • Ideias criativas (olhar com uma visão de fora da situação);

  • O uso apropriado de uma tecnologia nova ou existente.


Como saber testar?


Quantas vezes nós estivemos trabalhando em uma mudança, em que as coisas se tornaram pior do que estavam? Como podemos nos prevenir contra esta catástrofe, se estamos ocupados com a mudança esperançosos pela melhoria? O teste é uma forma de por a mudança junto ao efeito em bases temporárias e aprender sobre o impacto potencial. O teste mostra quando a mudança será uma melhoria. O ciclo PDCA mostra a sequência de se testar uma mudança.


A ideia de se testar uma mudança não parece vir naturalmente. As pessoas tendem a querer a resolver todos seus problemas, com apenas uma tentativa, por meio de um plano. Ter sucesso no teste de mudanças envolve vários aspectos. O teste deve ser planejado para redução do risco e custo, além do aumento da rapidez quando. Todavia, deve-se atentar para a garantia de todos envolvidos aprenderem o máximo da situação.



Como motivar as pessoas?


As pessoas fazem um papel importante em toda melhoria. Muitas melhorias envolvem um grupo formal ou informal de pessoas. Por outro lado, habilidades básicas como, saber ouvir, resolver conflitos e conduzir reuniões são necessárias. Coisas simples como ter uma hora para uma reunião que é necessária, pode acelerar o esforço da melhoria e resultar em mudanças efetivas. As três perguntas de melhoria e o ciclo PDSA nos dão uma estrutura útil para conduzir qualquer reunião, formal ou informal. Usando uma abordagem comum para melhoria, como a apresentada no capítulo um, é muito benéfica para pessoas que estão trabalhando no esforço da melhoria.


Desenvolvendo um melhor entendimento de diferenças nas pessoas e como elas são motivadas, irá aumentar sua habilidade em cooperar com elas em desenvolver e implementar mudanças efetivas. A importância de habilidades relacionadas a pessoas pode ser melhor entendida considerando as três perguntas fundamentais. As perguntas estão focando em fazer uma mudança. Muitas mudanças requerem mais das pessoas. O sucesso da mudança depende das decisões e apoio das pessoas envolvidas.


Essas são algumas das habilidade green belts ensinadas em nossas certificações. Porque na FM2S, acreditamos no tripé do aprendizado, aplicação e sucesso do aluno. Quem adquiri o conhecimento por meio de nossos cursos, será levado à aplicá-lo. E ao fazer isso, tenho dúvidas de que não conseguirá se destacar. Num mercado de baixa produtividade como é o Brasil hoje, nosso alunos destaca-se facilmente dos demais.



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Virgilio F. M. dos Santos

Virgilio F. M. dos Santos

Sócio-fundador da FM2S, formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp (2006), com mestrado e doutorado na Engenharia de Processos de Fabricação na FEM/UNICAMP (2007 a 2013) e Master Black Belt pela UNICAMP (2011). Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da UNICAMP, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.