A pandemia acelerou mudanças no mercado de trabalho. Novas formas de contratação, valorização de competências comportamentais e o avanço do home office passaram a fazer parte da rotina das empresas.
Neste artigo, você confere os setores em destaque, as profissões em alta em 2021 e o que jovens e profissionais precisam considerar para se posicionar melhor nesse cenário.
As tendências do mercado de trabalho na pandemia
Estar atento ao mercado de trabalho é crucial aos que pretendem seguir uma determinada carreira. Saber as principais competências e habilidades que se buscam num profissional hoje em dia, as novas tendências e exigências da globalização também fazem parte da compreensão do mercado de trabalho e é justamente isso que viemos abordar aqui. Neste artigo você vai conferir:
- O que é o mercado de trabalho?
- Setores do mercado de trabalho
- Como está o mercado de trabalho? Análise pré e pós-COVID-19
- Quais são as tendências de recrutamento para 2021? (Profissões em alta)
- Jovens no mercado de trabalho
A velocidade com que o mundo caminha faz parecer impossível acompanhar as mudanças do mercado de trabalho. Os profissionais com maiores chances de se destacar hoje em dia são os que se mantém atualizados através de cursos, informações sobre vagas, competências e as principais habilidades exigidas.
Assim sendo, trouxemos neste artigo as principais mudanças no mercado de trabalho na pandemia, profissões e habilidades em alta para o ano de 2021.
O que é o mercado de trabalho?
O mercado de trabalho representa a relação entre oferta e demanda por mão de obra. De um lado estão os trabalhadores, que oferecem sua força de trabalho. Do outro, as empresas e organizações que demandam profissionais para ocupar vagas.
Essa dinâmica é parte central da economia. Está conectada aos mercados de capital, bens e serviços, pois influencia diretamente a produção e o consumo.
De forma prática, o mercado de trabalho funciona como a interface entre pessoas que buscam emprego e quem precisa contratar. Reúne profissionais com diferentes níveis de formação, que concorrem entre si por oportunidades alinhadas às suas qualificações.
Essa concorrência tende a ser mais intensa conforme cresce a exigência por capacitação. Ter um diferencial técnico ou educacional pode ser decisivo tanto no trabalho formal quanto no informal.
- Trabalho formal: segue as leis trabalhistas e envolve registro em carteira com contribuição à Previdência Social.
- Trabalho informal: não possui vínculo formal, nem contribuição previdenciária. Seu crescimento recente tem gerado impactos na arrecadação, comprometendo o financiamento de aposentadorias.
Setores do mercado de trabalho
O mercado de trabalho pode ser dividido em três grandes setores, de acordo com o tipo de atividade econômica exercida:
- Setor primário: envolve atividades ligadas à extração direta de recursos naturais. Inclui a agricultura, a pecuária, a pesca e a extração mineral e vegetal. A mão de obra atua diretamente na coleta ou produção de matérias-primas.
- Setor secundário: refere-se à transformação de matérias-primas em produtos industrializados. Aqui se encontram as indústrias, a construção civil e outras atividades ligadas à manufatura. É um setor fortemente relacionado à produção em escala e à tecnologia de processos.
- Setor terciário: compreende as atividades voltadas à prestação de serviços. Isso inclui comércio, saúde, educação, transporte, finanças, turismo, tecnologia da informação e serviços públicos. É o setor mais amplo e com maior geração de empregos atualmente, sendo caracterizado pelo uso intensivo de trabalho intelectual e relacional.
O mercado de trabalho pós pandemia
A pandemia da COVID-19 acelerou transformações no consumo, nos serviços e nas relações de trabalho. As formas de recrutamento, seleção e gestão de equipes mudaram significativamente.
Uma das mudanças mais citadas é o aumento da valorização das habilidades comportamentais, como comunicação, adaptabilidade e empatia. Boa parte dos profissionais acredita que essas competências continuarão sendo requisitadas em um cenário de recuperação econômica.
Com a retomada das contratações, as empresas passaram a perceber que muitas funções podem ser realizadas remotamente. Isso levou à consolidação do home office como uma prática viável e, em muitos casos, mais produtiva.
Além disso, houve redução nos custos operacionais. Despesas com energia, água, estacionamento e vale-transporte caíram, o que reabriu o debate sobre se o trabalho remoto deve ser considerado um benefício ao colaborador ou um modelo padrão.
Benefícios em alta no pós-pandemia
O novo contexto também influenciou a revisão dos pacotes de benefícios. Itens relacionados ao suporte remoto e ao bem-estar do trabalhador ganharam espaço nas prioridades, como:
- Auxílio para estudo;
- Apoio financeiro para home office;
- Plano de saúde;
- Vale-refeição;
- Equipamentos eletrônicos (notebook, monitor etc.);
- Plano odontológico;
Quais são as tendências de recrutamento para 2021? (Profissões em alta)
Em 2021, a cultura digital se consolidou no mercado de trabalho, impulsionada pela pandemia. O uso da internet ganhou força como alternativa eficiente ao modelo presencial. Isso refletiu diretamente nas estratégias de recrutamento e no perfil de profissionais buscados pelas empresas.
Entre as principais tendências observadas:
Processos seletivos híbridos
Com o avanço do home office, as etapas de seleção passaram a ocorrer de forma remota. Entrevistas por videoconferência, testes online e dinâmicas virtuais tornaram-se práticas comuns. A flexibilidade do formato híbrido agiliza o processo e amplia o alcance das vagas.
Treinamentos online
A capacitação profissional ganhou espaço por meio de plataformas digitais. Os cursos e treinamentos online se destacaram como forma acessível de atualização, especialmente para quem busca recolocação ou almeja novas posições no mercado.
Diversidade e inclusão
Empresas passaram a incorporar com mais seriedade políticas de diversidade. Questões de gênero, raça e classe social deixaram de ser secundárias e se tornaram parte dos critérios de construção de equipes. Trabalhar empatia e promover ambientes equitativos passaram a ser exigências estratégicas.
Habilidades comportamentais
Além das competências técnicas, os recrutadores passaram a valorizar cada vez mais os soft skills. Ter flexibilidade, resiliência, proatividade e capacidade de adaptação se tornou decisivo para lidar com cenários de incerteza e transformação.
Profissões em alta no mercado de trabalho
A crise provocada pela pandemia acelerou tendências que já estavam em curso. O avanço do home office, o fortalecimento da cultura digital e a reestruturação de modelos de trabalho destacaram novas prioridades no mercado.
Com isso, algumas áreas passaram a ser ainda mais valorizadas, principalmente em setores ligados à tecnologia, saúde e comunicação. Profissionais com competências técnicas e comportamentais adequadas a esse novo cenário tiveram aumento na demanda.
Entre as profissões com maior projeção de crescimento em 2021, destacam-se:
- Desenvolvimento de sistemas: profissionais especializados em criar, manter e aprimorar softwares são cada vez mais requisitados, especialmente em empresas que digitalizaram seus serviços.
- Tecnologia da informação (TI): áreas como segurança da informação, infraestrutura e suporte remoto ganharam protagonismo na sustentação do modelo híbrido de trabalho.
- Gestão de recursos humanos: com as mudanças nos formatos de contratação e na valorização do clima organizacional, RH passou a ter papel estratégico na retenção e desenvolvimento de talentos.
- Marketing digital: a migração para o ambiente online ampliou a demanda por especialistas em performance, conteúdo, redes sociais e análise de dados.
- Logística: o crescimento do e-commerce e a necessidade de cadeias de suprimento mais eficientes tornaram a logística uma área crítica e estratégica para os negócios.
Essas áreas refletem as exigências de um mercado mais conectado, ágil e orientado por dados e pessoas.
Jovens e o mercado de trabalho
Um dos principais desafios enfrentados pelos jovens é a transição entre a formação acadêmica e a inserção profissional. Recém-formados costumam ter boa base teórica, mas pouca experiência prática, o que pode dificultar a entrada no mercado especialmente em contextos de crise.
Em abril de 2020, o país registrou uma das maiores quedas na contratação de estagiários. No entanto, em 2021, o setor deu sinais de recuperação. Por isso, buscar oportunidades de estágio é uma estratégia recomendada para quem deseja iniciar a trajetória profissional.
Para estudantes em fases iniciais da graduação, atividades como trabalho voluntário, participação em entidades estudantis ou projetos pessoais ajudam a desenvolver competências valorizadas pelas empresas. Essas experiências mostram iniciativa e familiaridade com dinâmicas organizacionais.
Já para quem está se formando, os programas de trainee oferecem uma boa porta de entrada. Grandes empresas costumam estruturar esses programas com foco em desenvolvimento acelerado e exposição a diferentes áreas do negócio, o que amplia o aprendizado e as chances de crescimento.
Compreender as exigências do mercado e acompanhar as tendências globais é essencial para conquistar boas oportunidades. Organizações buscam profissionais que vão além da formação técnica: esperam postura ativa, adaptabilidade e visão estratégica desde o início da carreira.
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