LinkedIn: 10 ajustes que ajudam a conquistar uma vaga
Carreira

30 de março de 2018

Última atualização: 29 de julho de 2025

LinkedIn: 10 ajustes que ajudam a conquistar uma vaga

O LinkedIn se tornou um dos principais caminhos para quem está buscando recolocação ou tentando crescer na carreira. E o que define se o seu perfil será notado ou ignorado não é só sua experiência, mas como ela está apresentada.

Recrutadores usam filtros, avaliam perfis com rapidez e priorizam quem entrega o que estão buscando de forma direta. Ou seja: se o seu perfil não estiver ajustado, você nem chega à triagem.

Este conteúdo reúne 10 dicas práticas para quem quer ser encontrado no LinkedIn, gerar conexões relevantes e se tornar uma opção para quem está contratando. Não exige fórmula mágica, exige consistência, foco e cuidado com os detalhes.

Por que seu perfil no LinkedIn ainda não chama atenção?

Erro comum: perfil incompleto ou genérico

Você já atualizou seu currículo, fez cursos e ainda assim ninguém entra em contato? Pode ser que o problema esteja no seu perfil do LinkedIn, mais especificamente, na forma como ele está estruturado. Muitos profissionais deixam campos em branco, escrevem resumos vazios ou copiam descrições genéricas de cargos. O resultado: seu perfil se perde entre milhares.

Ter um bom histórico profissional não basta. Se a forma como você se apresenta online não traduz sua trajetória com clareza, dificilmente será encontrado ou considerado.

Recrutadores usam filtros: seu perfil aparece?

Os recrutadores não rolam o feed procurando candidatos. Eles usam filtros. Buscam palavras específicas, cargos, competências e localizações. Se o seu perfil não conversa com esses critérios, ele simplesmente não aparece nas buscas, mesmo que você tenha a experiência certa.

A pergunta é direta: quando alguém procura por alguém como você, o LinkedIn te entrega como opção? Se a resposta for “não sei”, é hora de ajustar sua apresentação. Quem recruta está com pressa. Se o seu perfil não entrega valor em segundos, será ignorado.

1. Foto profissional e atualizada

Mesmo antes de alguém ler seu nome ou sua trajetória, a primeira impressão vem da foto de perfil. No LinkedIn, isso funciona como um cartão de visita. Uma imagem desalinhada ou desatualizada pode criar ruído antes mesmo de você dizer algo.

Você não precisa de estúdio. Precisa de simplicidade: fundo neutro, boa iluminação e olhar direto. Vista-se como se estivesse indo para uma entrevista. Natural, sem exageros.

2. Título com foco em cargos e palavras-chave

O título do LinkedIn funciona como um filtro de busca. E quem recruta não digita “profissional dedicado e apaixonado por resultados”. Eles procuram por palavras-chave específicas, como “Analista de S&OP”, “Coordenador de Logística” ou “Desenvolvedor Front-End”.

Se o seu título não contém o nome do cargo que você deseja ocupar, ou as funções que você domina, as chances de ser encontrado diminuem. É aqui que o algoritmo trabalha a seu favor ou contra.

Evite frases genéricas e vagas

Termos amplos como “buscando novos desafios” ou “profissional multifuncional” não ajudam. Podem até soar simpáticos, mas não informam nada objetivo sobre o que você entrega.

Prefira algo direto, com foco no que você quer ocupar e no que já domina. “Assistente Administrativo | Experiência em rotinas financeiras e emissão de notas fiscais” é mais útil que frases vagas que não posicionam você para nenhuma vaga específica.

Seu título precisa conversar com quem está procurando alguém como você. Do contrário, seu perfil passa despercebido.

3. Sobre: conte sua trajetória 

Escreva para quem não conhece seu trabalho!

Seu resumo é a parte mais livre do perfil. E, justamente por isso, costuma ser mal utilizado. Muitos escrevem como se estivessem falando com quem já conhece sua história. Mas o recrutador que abre seu perfil está buscando respostas objetivas: o que você faz, como faz e onde pode atuar.

Inclua resultados e áreas de interesse

Destaque brevemente o que você já entregou. Não precisa escrever números exatos o tempo todo, mas vale citar projetos, setores atendidos, desafios enfrentados. Resultados ajudam a dimensionar sua atuação.

No fim, indique com naturalidade as áreas onde pretende atuar. Isso guia o olhar do recrutador e reforça sua disponibilidade com propósito. Quem lê deve conseguir responder, sem dúvidas: “vale entrar em contato com essa pessoa para essa vaga”.

4. Experiências com foco em entregas

A seção de experiências não deve ser uma repetição literal da sua carteira de trabalho. Também não precisa seguir o padrão engessado de tarefas. Quem avalia um perfil quer entender o que você já entregou e como contribuiu nos projetos que participou.

Comece com verbos diretos: “coordenei”, “implementei”, “otimizei”, “liderei”. Isso mostra ação. Em seguida, traga um desfecho. Aumentou a produtividade? Reduziu custos? Estruturou um processo do zero? Mesmo sem números exatos, destaque transformações ou melhorias que ocorreram com sua atuação.

5. Personalize a URL do perfil

Você já tentou colocar o link do seu LinkedIn em um currículo ou em uma assinatura de e-mail e percebeu que ele vinha cheio de números aleatórios? Isso pode parecer detalhe, mas faz diferença. Uma URL personalizada facilita o compartilhamento, transmite organização e melhora sua presença online.

Ao editar esse link com seu nome ou uma variação profissional, você aumenta a chance de ser encontrado por quem pesquisa seu nome no Google. 

Evite sequências de números desnecessárias

Endereços como linkedin.com/in/seunome123456 não ajudam. O ideal é configurar algo como linkedin.com/in/joaosilva ou linkedin.com/in/ana-recrutamento. Se o nome já estiver em uso, vale testar variações mantendo a formalidade.

Para ajustar, vá até seu perfil, clique em “Editar perfil público e URL” no canto superior direito e, em seguida, clique no lápis ao lado do link atual. Escolha uma combinação limpa, profissional e fácil de memorizar.

Esse tipo de cuidado facilita o compartilhamento, melhora sua visibilidade nos mecanismos de busca e transmite organização. São ajustes rápidos que fortalecem a forma como seu perfil é percebido.

6. Destaque cursos e certificações relevantes

Cursos e certificações não devem aparecer no perfil só para “preencher espaço”. Eles mostram que você está atualizado e em movimento. Mas é importante que esse conteúdo dialogue com a área onde você quer atuar. Seus aprendizados precisam fazer sentido para quem está avaliando seu perfil.

Não basta listar o que foi feito. Dê contexto: se está buscando vaga em logística e tem formação em Excel avançado, Six Sigma ou Power BI, isso precisa estar visível. Não como algo solto, mas como um reforço da sua preparação.

Atualize sempre que concluir um novo curso

Finalizou um curso relevante? Coloque no perfil. Não espere uma nova vaga aparecer para fazer isso. Perfis atualizados mostram iniciativa e interesse pela área.Formações recentes, mesmo que curtas, ajudam a manter o perfil ativo. Para quem está em transição ou retorno ao mercado, esse é um sinal de preparo e não de espera.

7. Mostre competências com provas sociais

No LinkedIn, as recomendações são muito importantes, pois reforçam suas competências. Elas não precisam ser longas, o ideal é que sejam objetivas e direcionadas: uma frase sobre como você entregou resultados, lidou com pressão ou colaborou com a equipe já transmite autoridade.

Adicione habilidades compatíveis com sua atuação

A seção de competências ajuda o algoritmo a entender seu perfil. Mas isso só funciona se as habilidades forem compatíveis com a vaga que você busca. Evite uma lista extensa e aleatória. Priorize o que está diretamente ligado à sua área.

Também vale reorganizar: as três primeiras habilidades são as que mais aparecem. Mantenha ali o que mais representa sua atuação atual. Isso facilita para quem recruta e aumenta suas chances de ser notado.

8. Produza conteúdo ou comente com consistência

O LinkedIn prioriza quem se mantém ativo. Curtir, comentar ou publicar conteúdos relacionados à sua área ajuda a aumentar a visibilidade. O algoritmo entende que você está presente e, com isso, mostra seu perfil para mais pessoas.

Você não precisa postar o tempo todo. Mas se interagir com regularidade, seu nome aparece nos feeds da rede com mais frequência. Essa recorrência faz diferença.

Engajamento mostra autoridade no tema

Participar das conversas certas mostra que você acompanha o mercado. Mesmo comentários breves, quando relevantes, indicam que você tem posicionamento e entende do assunto. É assim que você passa a ser lembrado.

Lembre-se, vale o bom senso! tenha foco na área que quer atuar e utilize de forma exagerada ferramentas de inteligência artificial para comentar assuntos que não domino.

9. Ajuste o modo “Aberto a oportunidades”

O LinkedIn permite que você sinalize que está disponível para o mercado, sem precisar anunciar isso publicamente. Basta ativar a opção “Aberto a oportunidades” e definir os cargos que busca. Essa configuração ajuda recrutadores a encontrarem você com mais precisão, inclusive de forma confidencial.

Mas atenção: esse campo não deve ser preenchido com pressa. Escolher cargos fora do seu perfil pode atrair vagas desalinhadas ou gerar ruído na leitura do seu histórico. 

10. Participe de grupos e interaja com profissionais da área

Estar no LinkedIn não é o mesmo que participar dele. Uma das formas mais diretas de ampliar conexões é entrando em grupos da sua área, sejam técnicos, acadêmicos ou voltados ao mercado de trabalho. Neles, circulam vagas, tendências e debates que ajudam a posicionar seu nome no setor.

Não se trata de fazer networking apenas quando precisa. Estar presente, mesmo que de forma pontual, ajuda a criar vínculo com pessoas que atuam em empresas onde você gostaria de trabalhar.

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Virgilio F. M. dos Santos

Virgilio F. M. dos Santos

Sócio-fundador da FM2S, formado em Engenharia Mecânica pela Unicamp (2006), com mestrado e doutorado na Engenharia de Processos de Fabricação na FEM/UNICAMP (2007 a 2013) e Master Black Belt pela UNICAMP (2011). Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da UNICAMP, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.

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