A Vivo faz parte da rotina de milhões de brasileiros. Sua marca está nas telas, nas ruas e nas conversas sobre conectividade, planos de celular e internet. Mas por trás do nome conhecido, há uma estrutura complexa que vai além do que se vê na propaganda.
Neste blog, vamos entender como a Vivo se posiciona no mercado, quais os caminhos que a empresa vem adotando e por que ela segue relevante mesmo diante de tantas mudanças no setor.
Quem é a Vivo no cenário nacional?
A marca Vivo se consolidou como uma das principais referências em telecomunicações no Brasil. A história, os serviços oferecidos e sua ligação com o grupo espanhol Telefónica ajudam a explicar o tamanho e a influência da empresa hoje.
Origem e trajetória no Brasil
Criada em 2003 a partir da fusão de operadoras estaduais, a Vivo consolidou sua marca ao longo dos anos com investimentos em infraestrutura e unificação de serviços. Em 2010, passou ao controle integral da Telefónica, o que fortaleceu sua presença nacional.
Principais serviços oferecidos
A empresa oferece telefonia móvel e fixa, internet, TV por assinatura e soluções digitais. Também atua com serviços financeiros e produtos para empresas, ampliando seu escopo além da conectividade tradicional. A Vivo segue entre as líderes quando se fala em serviços de telecomunicação no Brasil.
Vivo e o Grupo Telefónica: relação e impactos
Como parte da Telefônica, a Vivo adota práticas globais e tem acesso a tecnologias desenvolvidas fora do Brasil. Essa integração favorece inovação, mas também exige eficiência e resultados consistentes num setor cada vez mais competitivo.
Como a Vivo se posiciona no mercado
A Vivo ocupa uma posição de destaque no setor de telecomunicações brasileiro. Atua com uma estratégia centrada em conectividade, digitalização e experiência do cliente. Seu foco está em manter relevância mesmo diante de mudanças tecnológicas e novos concorrentes.
Participação no setor de telecomunicações
Hoje, a Vivo lidera em participação no mercado de telefonia móvel pós-paga e internet de fibra óptica. Sua rede cobre boa parte do território nacional, com destaque para áreas urbanas e regiões de alto consumo.
A empresa também investe em expansão da rede FTTH (fiber to the home) e vem ampliando o acesso ao 5G, o que reforça sua imagem como fornecedora de serviços premium.
Principais concorrentes e diferenciais
Apesar da liderança em segmentos específicos, a Vivo disputa espaço com operadoras como Claro e TIM. A competição é intensa, principalmente em ofertas de planos móveis e serviços digitais.
Seu principal diferencial está na percepção de estabilidade e qualidade de rede. A empresa também aposta em atendimento humanizado e programas de fidelidade, como o Vivo Valoriza.
Destaques que ajudam a manter sua posição:
- Ampla cobertura de fibra óptica
- Estratégia de valor agregado em vez de preço baixo
- Parcerias com plataformas de streaming e serviços digitais
Movimentos estratégicos recentes
Nos últimos anos, a Vivo tem adotado uma postura mais ampla: não quer ser apenas uma operadora, mas um ecossistema digital.
Além do foco em conectividade, tem investido em:
- Serviços financeiros com o Vivo Money e Vivo Pay
- Soluções para pequenas e médias empresas (PMEs)
- Aplicativos próprios de streaming, segurança e bem-estar digital
A estratégia não é baseada apenas em tecnologia, mas em diversificação de receita e fidelização do cliente, o que reforça seu posicionamento no médio e longo prazo.
Transformação digital e inovação
A Vivo tem buscado se afastar da imagem tradicional de operadora. O foco em inovação passa pela digitalização dos processos, expansão de serviços tecnológicos e aposta em novas fontes de receita.
Investimentos em infraestrutura e tecnologia
Boa parte do orçamento da Vivo vai para ampliar sua rede de fibra óptica e consolidar a cobertura 5G. A empresa também tem investido na automação de processos internos, com uso de inteligência artificial para atendimento, análise de dados e operação de rede.
Esse movimento reduz custos, melhora a eficiência operacional e permite escalar soluções com mais agilidade. A Vivo afirma que mais de 90% dos seus atendimentos já ocorrem por canais digitais.
Atuação no 5G e internet das coisas
O 5G é um dos pilares da estratégia de inovação da Vivo. A empresa atua na implantação da nova rede e vê nela uma oportunidade para liderar também em soluções de conectividade avançada.
Além do uso comum em celulares, a Vivo aposta em aplicações voltadas para:
- Agronegócio: conectividade em áreas remotas
- Indústria: automação e monitoramento em tempo real
- Cidades inteligentes: sensores de tráfego e segurança urbana
O crescimento da Internet das Coisas (IoT) é visto como um vetor de receita fora do mercado consumidor tradicional.
Produtos e soluções digitais
A empresa lançou nos últimos anos uma série de soluções digitais para diversificar a oferta. Elas incluem aplicativos de streaming, segurança digital, saúde, educação e finanças.
O objetivo da Vivo é deixar de ser apenas um provedor de rede e se tornar parte da rotina digital das pessoas. Essa mudança de posicionamento se reflete tanto no discurso institucional quanto nas aquisições e parcerias recentes.
Responsabilidade social e sustentabilidade
A Vivo tem ampliado sua atuação em temas sociais e ambientais. Com projetos em diversas frentes, a empresa tenta alinhar práticas de negócio às exigências do consumidor e aos compromissos de sustentabilidade do Grupo Telefónica.
Projetos de inclusão digital
A conectividade é tratada como fator de inclusão social. A Vivo tem projetos voltados para levar internet a comunidades de baixa renda, escolas públicas e áreas rurais.
Além disso, a Fundação Telefônica Vivo desenvolve iniciativas ligadas à educação digital, formação de professores e empreendedorismo. A lógica é usar a tecnologia como meio para reduzir desigualdades.
Iniciativas de impacto ambiental
A empresa também atua com metas ambientais. Entre os compromissos mais recentes estão:
- 100% de uso de energia renovável em suas operações
- Redução de emissões de carbono na cadeia de fornecimento
- Programas de logística reversa e descarte responsável de equipamentos
Há metas específicas ligadas ao uso de recursos naturais e ao reaproveitamento de materiais. Os relatórios de sustentabilidade são divulgados anualmente.
Relatórios e compromissos ESG
A Vivo publica relatórios com indicadores sociais, ambientais e de governança. Eles detalham metas, ações e resultados alcançados. Também participa de índices como o Dow Jones Sustainability Index.
Esse posicionamento visa reforçar a imagem de uma empresa moderna, comprometida e alinhada às práticas ESG — ponto que tem ganhado peso nas decisões de consumidores, investidores e parceiros.
Relação com o consumidor
A percepção da marca Vivo está ligada à qualidade da rede, mas também à forma como a empresa lida com seus clientes. Atendimento, preço e clareza nos serviços são pontos que impactam diretamente essa relação.
Experiência do cliente e atendimento
Nos últimos anos, a Vivo tem digitalizado o atendimento. Canais como o app Meu Vivo e a assistente virtual Aura ganharam protagonismo. A promessa é resolver questões simples sem precisar de intervenção humana.
Apesar disso, o atendimento tradicional ainda é um ponto de atenção. Reclamações sobre demora, cobrança indevida e dificuldade para cancelamento continuam frequentes em sites como o Reclame Aqui.
Para melhorar a experiência, a empresa tem investido em:
- Treinamento de atendentes humanos para casos mais complexos
- Redução de burocracia nos processos de troca, migração e cancelamento
- Avaliação contínua do índice de satisfação do cliente (NPS)
Planos, preços e ofertas
A Vivo atua com foco no público que busca estabilidade de rede e benefícios agregados, mesmo que isso signifique preços acima da média. Os planos pós-pagos têm mais peso que os pré-pagos no portfólio da empresa.
As ofertas costumam incluir:
- Acesso a apps de streaming sem descontar da franquia
- Planos familiares com divisão de dados
- Benefícios no programa de fidelidade Vivo Valoriza
A estratégia comercial da Vivo valoriza mais a permanência do cliente do que a disputa por preço no curto prazo.
Percepção da marca pelo público
A Vivo é vista como uma marca sólida, com bons serviços, mas também como uma operadora com preços altos e processos por vezes burocráticos. Isso cria um desafio: manter a confiança do consumidor em meio a alternativas mais baratas e digitais.
O esforço da empresa está em equilibrar tecnologia, confiança e atendimento — pilares que sustentam sua base de clientes e ajudam a reduzir a rotatividade (churn).
Desafios e perspectivas para o futuro
Mesmo com uma posição consolidada, a Vivo enfrenta pressões. O avanço de operadoras digitais, a exigência por inovação constante e a mudança de comportamento do consumidor impõem novos desafios à estratégia da empresa.
Concorrência com operadoras digitais e MVNOs
O mercado de telecomunicações tem se fragmentado. Modelos como MVNOs (operadoras móveis virtuais) oferecem planos mais simples, digitais e com menor custo de operação. Algumas já atuam com foco em nichos, como público jovem ou empresas de pequeno porte.
Esses concorrentes não competem com a mesma estrutura, mas ganham espaço pela agilidade e pela comunicação direta com o cliente. A Vivo, com sua operação robusta, precisa responder sem perder eficiência.
Expansão de serviços financeiros e digitais
A aposta em serviços como Vivo Pay e Vivo Money é uma tentativa de ampliar o relacionamento com o cliente além da conectividade. O desafio está em gerar valor real e evitar que esses produtos virem apenas complementos pouco usados.
Para isso, a empresa precisa:
- Oferecer serviços financeiros com usabilidade real no dia a dia
- Integrar tecnologia e confiança na experiência do usuário
- Usar a base de dados com inteligência, respeitando privacidade
Adaptação às novas demandas de conectividade
Com o avanço do 5G, cresce a demanda por soluções mais robustas e segmentadas. Empresas e consumidores esperam não só mais velocidade, mas também estabilidade e personalização.
A Vivo terá que adaptar sua estrutura de rede, atendimento e produto a esse novo cenário. A integração com inteligência artificial, cloud computing e análise preditiva deixa de ser diferencial e passa a ser requisito competitivo.
O futuro da Vivo depende da capacidade de se transformar sem perder sua base. A conectividade continua sendo o centro, mas agora precisa ser acompanhada de agilidade, flexibilidade e confiança.
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O papel da Vivo em um mercado que não para
A Vivo ocupa uma posição central no setor de telecomunicações brasileiro. Sua trajetória mostra um modelo de expansão baseado em infraestrutura, inovação e aposta em valor agregado.
Com os avanços tecnológicos, o mercado deixou de girar apenas em torno de minutos e dados. Hoje, o consumidor busca soluções completas, atendimento ágil e confiança na entrega. É nesse cenário que a Vivo precisa equilibrar estrutura e velocidade, tradição e inovação.
O desafio está em manter relevância sem depender apenas da escala. O caminho passa por digitalização, foco em experiência e capacidade de adaptação. O setor muda rápido, e a Vivo sabe que a permanência exige movimento.