Você já parou para pensar na importância do comércio no seu dia a dia?
Desde a padaria da esquina até as grandes redes de varejo, o comércio está em tudo, gera emprego, movimenta a economia e conecta quem produz com quem consome. Mas, em meio à correria, nem sempre essa relevância é reconhecida.
Acompanhe este conteúdo até o fim, se você trabalha, consome ou empreende, esse assunto diz respeito a você.
Origem da data e contexto histórico
O dia do comércio surgiu como forma de reconhecer a relevância de um setor que impulsiona a economia e dá forma ao cotidiano urbano. A data se consolidou no século XX, período em que o comércio cresceu nas grandes cidades e passou a ter papel estratégico na geração de empregos e na movimentação do consumo.
Esse crescimento acompanha a transição do Brasil rural para uma estrutura econômica mais urbana. O comércio, nesse processo, se firmou como elo entre produção e consumo, transformando a dinâmica das cidades por meio de lojas, feiras, mercados e centros comerciais.
Quando é comemorado no Brasil?
No Brasil, o dia do comércio é comemorado na terceira segunda-feira de outubro. Em 2025, a data será celebrada em 20 de outubro.
O Dia do Comércio é feriado?
Apesar da popularidade da data, o dia do comércio não é feriado nacional. No Brasil, não há uma lei federal que estabeleça feriado obrigatório para essas datas em todo o território.
No entanto, acordos e convenções coletivas firmados entre sindicatos e empregadores podem definir a folga da categoria em determinadas localidades. Em estados como o Rio de Janeiro, por exemplo, a terceira segunda-feira de outubro é considerada feriado para os comerciários, com base em leis estaduais ou cláusulas específicas de convenções coletivas.
O que abre no Dia do Comércio?
Mesmo onde há folga para os comerciários, a maioria dos serviços fora do setor comercial funciona normalmente. Bancos, escolas, órgãos públicos, cinemas, supermercados e farmácias geralmente seguem seu expediente habitual.
Isso acontece porque o dia não é feriado nacional nem consta no calendário civil como data oficial de paralisação ampla. A restrição costuma ser aplicada apenas ao comércio de rua e lojas em shopping centers, e mesmo nesses casos, algumas empresas optam por abrir com escala reduzida ou em regime de compensação.
O funcionamento depende da negociação local com os sindicatos da categoria e deve ser informado com antecedência pelas entidades comerciais da região.
A transformação do comércio com o digital
Nas últimas décadas, o comércio passou por mudanças estruturais profundas. A digitalização transformou a forma como produtos são vendidos, como consumidores se comportam e como empresas se posicionam no mercado.
Até os anos 1990, o comércio tradicional se concentrava em lojas físicas, com processos manuais e dependência quase total do atendimento presencial. A chegada da internet e, mais tarde, dos smartphones, redes sociais e plataformas de e-commerce, alterou esse cenário.
Hoje, a experiência de compra é multicanal. O cliente pesquisa online, compara preços, lê avaliações, interage com marcas e decide onde e como comprar. Empresas que antes dependiam do balcão físico passaram a investir em marketplaces, logística integrada e atendimento via chat ou redes sociais.
O comércio digital cresceu em volume, velocidade e alcance. Pequenos negócios ganharam acesso a ferramentas antes restritas a grandes redes. Pode-se dizer que muito desse processo foi acelerado em função da pandemia do covid, forçando a adoção de tecnologias como pagamento por aproximação, vitrines virtuais e entregas em domicílio.
O que antes era um diferencial, hoje é requisito mínimo para competir.
Comércio e logística
Mesmo nos negócios de pequeno porte, questões como controle de estoque, reposição de produtos, tempo de entrega e organização do espaço físico fazem parte da rotina. A logística está presente quando um cliente espera um produto no prazo ou quando uma loja decide como organizar seu almoxarifado.
No comércio atual, não é mais pensado só da venda local, mas sim em todos os locais, para conseguir realizar esse tipo de venda depende de processos logísticos bem estruturados, mesmo que de forma simples.
Por isso, entender os fundamentos da logística pode ser um diferencial competitivo, seja para quem empreende, gerencia ou atua em operações comerciais.
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