Estratégia Multicanal: desafios e oportunidades
Marketing

07 de agosto de 2025

Estratégia Multicanal: desafios e oportunidades

Já reparou como a experiência de compra mudou nos últimos anos? Hoje, o consumidor não segue mais um caminho previsível. Ele pode começar no aplicativo, continuar pelo WhatsApp, visitar a loja e só depois finalizar a compra no site — tudo isso em um intervalo curto, às vezes no mesmo dia.

Esse comportamento virou padrão. E, com ele, veio o desafio: como garantir que todos esses pontos de contato entreguem a mesma experiência, sem falhas ou contradições?

É nesse cenário que a multicanalidade ganha força. Integrar canais não significa apenas ampliar presença, mas criar coerência em cada interação. Quando funciona, a empresa conquista. Quando falha, o cliente sente e muitas vezes não volta.

Neste conteúdo, vamos falar sobre os impactos práticos e estratégicos da integração de canais, as oportunidades que surgem com o omnichannel e os riscos que rondam quem encara esse processo de forma improvisada. Também vamos abordar o que muda na operação do varejo e como transformar essa estratégia em resultados consistentes.

Por que a multicanalidade importa no cenário atual?

O consumidor atual não interage mais com marcas de forma linear. Ele navega por diferentes canais, escolhe quando e como se relaciona com as empresas e espera coerência em todas essas interações. Esse comportamento amplia o desafio das marcas: estar presente, de forma integrada, onde o cliente estiver.

Por isso, a discussão sobre multicanalidade não é apenas técnica ou operacional. Ela envolve posicionamento estratégico, impacto na experiência do consumidor e, principalmente, decisões que afetam diretamente o desempenho do negócio. A seguir, vamos entender como esse cenário se constrói na prática.

O comportamento do consumidor em múltiplas frentes

É comum o cliente ver um produto no celular enquanto está no transporte, visitar a loja física para experimentar e só depois finalizar a compra no notebook, quando está em casa. Em outros casos, ele até começa pelo site, mas termina tudo por mensagem direta no WhatsApp da marca.

Esse vai e vem entre canais mostra que a jornada de compra deixou de ser linear. Hoje, o consumidor quer liberdade para escolher o caminho que for mais conveniente. E espera que a experiência seja contínua, sem precisar repetir informações ou enfrentar desencontros entre os pontos de contato.

A diferença entre multicanal, crosschannel e omnichannel

Os termos se misturam, mas os conceitos têm distinções importantes. A estratégia multicanal oferece vários canais de atendimento e venda, mas nem sempre há integração entre eles. Já o crosschannel permite certa troca: o cliente compra online e retira na loja, por exemplo.

omnichannel, por sua vez, vai além. Ele não trata os canais como silos. A proposta é entregar uma experiência única, com consistência em todas as frentes. Aqui, o cliente percebe a marca como um só organismo, mesmo ao transitar entre aplicativo, loja, WhatsApp ou call center.

O papel da tecnologia na orquestração da experiência

Nenhuma estratégia multicanal se sustenta sem tecnologia. É ela que viabiliza a integração de sistemas, o rastreamento do comportamento do usuário e a personalização em tempo real. Ferramentas como CRM, ERP e plataformas de gestão de canais são a base da operação.

Empresas que usam tecnologia para integrar seus canais conseguem oferecer respostas mais rápidas, estoques sincronizados e comunicação alinhada, o que se traduz em melhor desempenho comercial. O desafio é técnico, mas o impacto é direto na percepção do cliente.

Oportunidades e ameaças da integração de canais

Se por um lado o consumidor se acostumou a transitar entre canais com naturalidade, por outro, nem toda empresa está pronta para acompanhá-lo nesse ritmo. A integração dos pontos de contato, físicos e digitais, não é só uma tendência de mercado. Ela virou um diferencial competitivo. E, quando bem implementada, tem potencial direto sobre os resultados.

Mas não basta disponibilizar vários canais. A questão é como eles se conectam. Porque a mesma tecnologia que aproxima, também pode criar ruído se usada sem estratégia. O impacto aparece na operação, no atendimento e, claro, no faturamento.

Vamos entender como essa integração pode ser bem conduzida  e o que costuma atrapalhar no caminho.

Como a integração pode elevar o desempenho comercial

Quando os canais conversam entre si, o cliente sente que está lidando com uma marca coerente. Ele começa uma conversa pelo chat, tira uma dúvida por e-mail, vai até a loja e percebe que tudo está alinhado. O histórico está registrado, o vendedor já sabe o que ele procurava, o tempo é respeitado.

Esse tipo de experiência gera confiança. E confiança vende.

Erros comuns que comprometem a estratégia multicanal

Um erro frequente é tratar os canais como departamentos isolados. O site tem uma política de entrega; a loja, outra. O WhatsApp diz que o produto está disponível, mas no estoque não consta. O cliente percebe essas falhas, e a experiência vira frustração.

Outro ponto é a falta de capacitação das equipes. A tecnologia está lá, mas quem opera não sabe usar ou não foi treinado para oferecer uma experiência integrada. Isso gera retrabalho, perdas e desgaste na ponta.

Ter múltiplos canais não significa estar preparado. O problema geralmente não é a falta de recurso, mas a ausência de coordenação.

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Impactos operacionais: do estoque ao atendimento

Integrar canais exige rever processos internos. O estoque precisa estar sincronizado com o sistema de vendas. O time de atendimento precisa ter acesso ao histórico do cliente, independentemente do canal por onde ele chegou. O marketing e o comercial precisam falar a mesma língua.

Parece detalhe, mas não é. Um sistema desatualizado pode gerar venda de produto indisponível. Um atendimento mal informado pode perder uma venda em segundos.

A integração bem feita exige tecnologia, mas depende também de rotina, alinhamento e treinamento. Sem isso, a operação trava e o cliente vai embora antes de terminar a compra.

Como construir uma estratégia multicanal efetiva

Até aqui, vimos que oferecer vários canais não é o bastante. O desafio está em conectar esses pontos de forma coerente. 

Criar uma operação multicanal que realmente funcione passa por decisões de saber com quem se fala, como medir os resultados e o que fazer quando algo sai do esperado. A estratégia não nasce pronta, ela evolui conforme a empresa aprende com o próprio processo.

Mapeamento de perfis e comportamentos do cliente

Antes de escolher quais canais ativar ou integrar, é preciso entender quem está do outro lado. O comportamento muda conforme o perfil. Há quem prefira resolver tudo pelo celular, quem se sinta mais seguro com atendimento presencial e quem transite naturalmente entre um e outro.

Esse mapeamento não deve se basear em suposições. Pesquisas diretas, análise de dados de navegação, histórico de compras e até conversas com o time de atendimento ajudam a desenhar o cenário real.

Quanto melhor a empresa conhece seu público, mais eficiente será sua atuação multicanal. A comunicação se adapta. O atendimento ganha foco. E os investimentos deixam de ser aleatórios.

Indicadores de performance: o que medir e por quê

Medir resultado em uma estratégia multicanal não pode se limitar a número de acessos ou volume de vendas. É preciso olhar para a qualidade da jornada. Quanto tempo o cliente levou para resolver um problema? Quantas etapas ele precisou repetir? Em que ponto ele desistiu?

Métricas como taxa de conversão por canal, tempo médio de resposta, índice de recompra e nível de satisfação ajudam a entender se a integração está funcionando de fato ou só no papel.

Sem esses indicadores, a operação vira tentativa e erro sem rumo. Com eles, é possível ajustar o que não funciona e reforçar o que gera resultado.

Testes de canais, ajustes e aprendizado contínuo

Mesmo com tudo planejado, nem sempre o canal performa como o esperado. Às vezes o cliente usa menos o aplicativo e mais o atendimento por mensagem. Ou prefere retirar na loja, mesmo comprando online.

Esse tipo de comportamento só aparece quando se testa, observa e ajusta.

Uma estratégia multicanal efetiva é construída com base em testes reais, análises periódicas e abertura para adaptação. O que funciona hoje pode não fazer mais sentido daqui a seis meses. A flexibilidade é parte do processo.

Empresas que crescem com consistência nesse modelo são aquelas que tratam o canal como parte de uma jornada e não como um fim isolado.

Multicanais no varejo: entre conveniência e eficiência

Se você trabalha com varejo, já deve ter percebido: o cliente não se prende mais a um único caminho. Talvez você mesmo tenha feito isso recentemente — olhou um produto no Instagram, pesquisou o preço no site e passou na loja física só para pegar na mão antes de comprar.

Essa é a lógica da multicanalidade no varejo. Não é mais sobre estar presente em vários canais, mas sobre fazer com que todos eles conversem. E isso tem um impacto direto, tanto na experiência do consumidor quanto na organização da operação.

Do lado de quem compra, o que se espera é agilidade, clareza e coerência. Do lado de quem vende, o desafio está em manter tudo sincronizado: estoque, preço, atendimento, entrega. Parece simples? Não é. Mas quando funciona, faz diferença.

E você? Já parou para pensar se sua operação está preparada para isso? Quando o cliente te procura por mais de um canal, ele recebe a mesma informação? O histórico de atendimento é acessível para todos os pontos de contato? Essas são perguntas que precisam entrar no radar e se transformar em ação.

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Equipe FM2S

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