Apresentação
Carreira

19 de junho de 2021

Última atualização: 24 de junho de 2025

Apresentação: 10 erros que devem ser evitados

Fazer uma apresentação em público é algo que você terá que passar em algum momento em sua vida profissional e, para isso, é importante saber se comunicar de forma clara, que envolva e impacte quem está assistindo, o que será essencial para se destacar e alavancar sua carreira.

Provavelmente você já vivenciou uma apresentação cansativa, irrelevante ou confusa. Faz parte, mas pense na última apresentação surpreendente que você viu - uma que foi informativa, motivadora e inspiradora. Você não adoraria ser capaz de fazer o mesmo? Por isso separamos para você as dez principais armadilhas e erros para você evitar nas suas apresentações.

10 formas de evitar armadilhas e erros comuns em suas apresentações

Confira os 10 erros mais comuns que os palestrantes cometem em suas apresentações. Ao evitá-los, você fará com que suas apresentações se destaquem e você consiga acelerar seu desenvolvimento profissional.

Erro 1: não alinhar o conteúdo com o público

O propósito de uma apresentação é comunicar algo relevante. Quando o conteúdo não está ajustado ao perfil da audiência, perde-se o foco e o impacto.

Conhecer o público é o ponto de partida. Quem são essas pessoas? Por que estão ali? O que esperam aprender? Sem essas respostas, o risco é usar termos técnicos demais, exemplos distantes da realidade ou um nível de profundidade que não se conecta com quem está ouvindo.

Para evitar esse erro:

  • Faça uma breve pesquisa antes da apresentação;
  • Use um mapa de empatia para entender dores, interesses e expectativas;
  • Se possível, colete informações no momento da inscrição, como o nível de conhecimento sobre o tema;
  • Evite jargões e adapte a linguagem ao grupo.

Quanto mais o conteúdo dialoga com o público, maior a atenção e a retenção da mensagem. A personalização não exige mudanças drásticas, mas pequenos ajustes que demonstram respeito por quem está ouvindo.

Erro 2: falta de preparação

O nervosismo é um dos principais obstáculos na hora de se apresentar. E ele costuma ser reflexo direto da falta de preparação. Quando o conteúdo não está assimilado, a insegurança aumenta e compromete a comunicação.

Conhecer o material com profundidade reduz a ansiedade e permite uma fala mais natural. A preparação ajuda a organizar ideias, ajustar o tempo da apresentação e prever dúvidas do público.

Steve Jobs, referência em apresentações, ensaiava por dias antes de subir ao palco. O que parecia espontâneo era, na verdade, fruto de planejamento e repetição.

A quantidade de tempo necessária varia conforme o contexto, mas o ideal é começar com antecedência. Apresentações eficazes não são improvisadas. São resultado de prática, revisão e domínio do conteúdo.

Erro 3: ausência de storytelling

Apresentações técnicas, mesmo com dados corretos, podem não engajar. Isso acontece quando o conteúdo é entregue de forma fria, sem uma estrutura que conecte o público à mensagem.

O uso do storytelling cria um fio condutor. Em vez de listar fatos, é possível contar uma história que:

  • Apresenta um problema relevante.
  • Mostra a solução aplicada.
  • Demonstra o impacto gerado.

Essa abordagem facilita o entendimento e torna a apresentação mais envolvente. As pessoas se conectam melhor com histórias do que com números isolados.

Estrutura em três atos que prende

Uma forma simples e eficaz de aplicar o storytelling é adotar a estrutura clássica em três atos:

  • Início (contexto e problema): explique a situação e os desafios enfrentados.
  • Meio (ação ou solução): mostre o que foi feito para resolver.
  • Fim (resultado e aprendizado): destaque o impacto e o que pode ser replicado.

Essa sequência ajuda o público a seguir o raciocínio com facilidade. Mais do que decorar dados, eles passam a lembrar da mensagem principal.

Contar histórias em apresentações não é um enfeite. É estratégia para transmitir ideias com clareza e retenção.

Erro 4: ignorar o público

Às vezes, os palestrantes podem se envolver tanto em suas apresentações que se esquecem das necessidades de seu público.

Você já esteve em um evento em que gostaria de fazer uma pergunta, mas não sabia se aquele seria o momento ideal? Ou que precisava sair, mas não sabia ao certo quando iria terminar? Nesses casos, você toma sua atenção mais para essas situações, do que prestar atenção no conteúdo de fato.

Comece alinhando com o público o que esperar da sua apresentação. Diga a eles os principais pontos que você irá abordar, se e quando fará uma pausa, quando abrirá um espaço para as perguntas e assim por diante.

Fornecer essas "placas de sinalização" com antecedência dará ao público uma ideia clara do que esperar, para que ele possa relaxar e se concentrar em sua apresentação.

Erro 5: falhas técnicas sem plano B

Problemas técnicos podem comprometer toda a apresentação. Microfone que falha, slides que não carregam ou conexões instáveis são situações comuns e previsíveis.

Por isso, é essencial revisar todos os recursos com antecedência. Um checklist simples pode evitar imprevistos:

  • Testar projetor, som e internet.
  • Verificar compatibilidade dos arquivos com o equipamento local.
  • Chegar ao local com tempo de sobra para ajustes.
  • Ter uma extensão ou adaptador reserva.
  • Confirmar se há suporte técnico disponível.

Antecipar possíveis falhas reduz o risco de interrupções e aumenta sua confiança ao apresentar.

Opções off-line para manter o fluxo

Mesmo com todo o cuidado, imprevistos podem ocorrer. Ter alternativas offline é o que garante que sua apresentação continue.

Algumas práticas recomendadas:

  • Levar uma versão impressa dos slides ou roteiro;
  • Ter os arquivos salvos em PDF e em pen drive;
  • Usar um roteiro pessoal para guiar a fala caso o recurso visual falhe;
  • Adaptar a apresentação para o formato verbal, mantendo os pontos principais organizados.

Um plano B simples permite que, mesmo sem tecnologia, o conteúdo continue sendo entregue com clareza.

Erro 6: excesso de animações e efeitos

Animações, transições e efeitos visuais devem ser usados com propósito. Quando inseridos sem critério, se tornam um ruído. O público deixa de prestar atenção no conteúdo para focar nos movimentos da tela.

Isso quebra o ritmo da apresentação e reduz a retenção da mensagem. Cada elemento visual que não contribui para o entendimento se torna uma distração.

Sinais de que os efeitos estão atrapalhando:

  • Transições chamam mais atenção que os dados.
  • O público ri ou se distrai com a movimentação do slide.
  • O conteúdo demora para aparecer, afetando a fluidez da fala.

Transições simples para manter ritmo

A escolha certa é manter a apresentação fluida. Prefira:

  • Aparecimento simples de texto (sem giros ou deslizamentos).
  • Efeitos sutis para reforçar a estrutura, não para decorar.
  • Evitar sons ou mudanças bruscas entre os slides.

O conteúdo deve ser o centro da atenção. Efeitos visuais devem servir à clareza, não competir com ela.

Erro 7: slide lotado de texto

Esse erro é comum quando a apresentação é tratada como um documento. O apresentador tenta colocar todo o conteúdo no slide para "não esquecer nada" ou por receio de parecer superficial. O resultado são blocos densos de texto que dificultam a leitura e sobrecarregam o público.

Quando há excesso de informação, a atenção se divide entre o que está sendo dito e o que está na tela. Isso compromete o foco e reduz a retenção da mensagem principal.

Como evitar com narrativa visual

O slide deve complementar a fala, não substituí-la. A lógica visual precisa ser simples: destaque palavras-chave, use imagens ou gráficos que representem o conceito e limite a quantidade de texto. Um bom slide apoia o raciocínio do público, guiando-o visualmente.

Para evitar sobrecarregar o conteúdo:

  • Use no máximo uma ideia por slide.
  • Prefira tópicos curtos a parágrafos.
  • Se necessário, divida o conteúdo em mais de um slide.
  • Utilize ícones, esquemas e diagramas para ilustrar.

A apresentação eficaz prioriza a clareza visual. Ao projetar, pergunte-se: “Se o som falhasse, esse slide ajudaria ou confundiria?”. Isso ajuda a manter o foco no essencial.

Erro 8: falar de forma apressada

Conversar no dia a dia é bem diferente de falar em público. A pressão do momento pode acelerar o ritmo da fala e prejudicar a clareza. Quando isso acontece, os pontos mais importantes da apresentação acabam se perdendo.

A velocidade excessiva geralmente é resultado do nervosismo. Para contornar isso, é importante manter o foco e controlar a respiração. Respirar de forma profunda e pausada ajuda a estabilizar a voz e a organizar os pensamentos.

Se perceber que está acelerando demais ou balbuciando, pare por um instante. Retome com mais calma. Esse breve ajuste faz com que o público volte a se concentrar e compreenda melhor sua mensagem.

Falar com ritmo equilibrado não significa ser lento, mas permitir que o público acompanhe cada ideia sem esforço.

Erro 9: falta de dinamismo

Ficar parado durante toda a apresentação reduz o impacto da comunicação. A movimentação no palco, quando bem aplicada, ajuda a reforçar ideias, manter o ritmo e prender a atenção do público.

Grandes oradores, como Steve Jobs, se deslocavam de forma estratégica, marcando transições e usando o espaço como parte do discurso. O movimento era intencional e contribuía para reforçar a mensagem.

linguagem corporal também tem papel importante, gestos naturais com as mãos e expressões coerentes com o tom da fala transmitem segurança e envolvimento. O excesso, por outro lado, pode parecer artificial e distrair.

A chave está no equilíbrio. Mover-se com propósito e usar o corpo como extensão da fala torna a apresentação mais envolvente, sem precisar de exageros.

Erro 10: terminar sem chamada à ação clara

Encerrar uma apresentação sem indicar o que o público deve fazer a seguir enfraquece o impacto final. Mesmo com um bom conteúdo, a ausência de direcionamento gera dispersão.

O público precisa entender:

  • Qual atitude é esperada após a apresentação;
  • Como aplicar o que foi aprendido;
  • Onde buscar mais informações ou apoio.

Sem isso, a mensagem perde força e dificilmente será colocada em prática.

Formas objetivas de indicar próximos passos

Uma boa chamada à ação é direta, específica e conectada ao conteúdo. Pode ser:

  • “Acesse o material completo no link enviado.”
  • “Implemente este passo em sua próxima reunião.”
  • “Compartilhe esse conteúdo com sua equipe ainda hoje.”
  • “Inscreva-se no curso gratuito e aprofunde seu conhecimento.”

Finalize com clareza e propósito. O encerramento é o momento mais lembrado. Use-o para reforçar o valor do que foi dito e conduzir o público à ação.

Como fazer uma apresentação?

Agora que você já conhece os erros mais comuns, o próximo passo é estruturar a apresentação com mais foco e segurança. O processo não precisa ser complexo, mas sim intencional.

Tudo começa com clareza de objetivo. O que você quer que o público compreenda ou faça ao final? Com essa resposta, selecione os pontos essenciais e descarte o que não agrega. Evitar excesso de informação já é meio caminho andado.

Pense no público. Use a linguagem adequada, traga exemplos relevantes e adapte o tom à realidade de quem vai te ouvir. Isso evita distanciamento e aumenta o engajamento.

Monte os slides como apoio visual, não como roteiro. Pouco texto, uso de imagens e estrutura limpa são mais eficazes do que efeitos e blocos extensos.

Antes de apresentar, ensaie. Treine o ritmo da fala, controle a respiração e teste o tempo. A prática reduz o nervosismo, evita improvisos e melhora a fluidez.

Apresentar bem é resultado de preparação objetiva, atenção ao público e domínio do conteúdo. Com essas bases, você se comunica com mais clareza e gera impacto real.

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Como praticar e lidar com medo em uma apresentação?

Sentir nervosismo ao falar em público é comum. O que diferencia quem apresenta bem é a forma como lida com esse sentimento. O medo não desaparece sozinho, ele é controlado com preparo.

A prática é a principal ferramenta. Ensaiar reduz a sensação de improviso e aumenta a confiança. Faça simulações completas, em voz alta, com tempo cronometrado. Se possível, grave e assista. Isso ajuda a perceber pontos de ajuste no ritmo, na dicção e na linguagem corporal.

Não pratique apenas o que vai dizer, mas também como vai se mover, onde vai fazer pausas e como vai passar de um slide para outro. Quanto mais familiar for o conteúdo, menor o risco de travar ou acelerar demais.

Antes de apresentar, respire fundo. Técnicas de respiração ajudam a controlar a ansiedade e mantêm o ritmo da fala. Inspire lentamente pelo nariz, segure por alguns segundos e expire com calma. Repita isso antes de começar e durante eventuais pausas.

Lembre-se: o público não espera perfeição. Espera clareza. Se houver um erro ou esquecimento, siga adiante. Corrigir de forma natural e continuar transmite segurança.

Medo se enfrenta com preparação e prática realista. Quanto mais você se expõe, mais confortável se torna com o processo.

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Equipe FM2S

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