BI: o que é isso? Como ele pode ajudar no dia a dia de sua empresa?
Business Intelligence

27 de junho de 2019

Última atualização: 31 de outubro de 2022

BI: o que é isso? Como ele pode ajudar no dia a dia de sua empresa?

BI - Business Intelligence é um conceito que une teorias, métodos, tecnologias e processos, capazes de estruturar e transformar uma vasta quantia de dados em informações essenciais para a gestão de um negócio. Neste artigo vamos nos aprofundar nesse conceito, seus fundamentos, benefícios e como implantá-lo na sua organização. 

O que é BI - Business Intelligence?

BI é uma sigla para a palavra inglesa Business Intelligence, que em português significa Inteligência de Negócios. O conceito por trás da sigla une todos os departamentos de uma organização em prol da obtenção de resultados positivos e estabelecimento de capacidade competitiva

Podemos dizer que o BI bebe em variados métodos, teorias, procedimentos e tecnologias que, separadamente não se conversam ou não representam grande importância para um negócio, mas unidos constroem uma gestão assertiva, confiável e decisiva para os negócios.

Por aqui gostamos de pensar que o Business Intelligence é um conjunto de métodos e ferramentas que asseguram as empresas a se planejar estrategicamente, tomar decisões fundamentadas e monitorar, constantemente, as tendências do mercado consumidor. Ou seja, é um investimento que valoriza seus demais investimentos.

Contudo, é importante pontuar  que BI não consiste apenas na visualização e expressão de informações. Mas sim, em uma abordagem decisória que, fundamentada nessas informações, indica e garante os melhores caminhos a serem trilhados por uma organização.

Os pilares do BI

Como dissemos, o BI atua como ponto de integração entre seu negócio, sua gestão e o departamento de TI.

Com isso em mente, alguns requisitos e etapas são necessárias para que o Business Intelligence exerça, de fato, um impacto positivo nos seus negócios. Esses requisitos são os “pilares do BI”, são eles:

Mapeamento e Coleta de dados: Para que a coleta dos dados de interesse sejam obtidos, faça o mapeamento de características chave como produtividade, oportunidades, reputação e percepção do consumidor, por exemplo;

Organização dos dados e Análise: Organize os dados em relatórios e dashboards que auxiliarão você e a gestão a decidir os próximos passos. Use ferramentas e plataformas que facilitem o entendimento visual do que foi coletado e suas análises;

Ação e Acompanhamento: A gestão assume e inicia a tomada de decisões. A etapa de análise é de importância pois elenca e filtra os dados aqui utilizados para ações futuras. Após isso, monitore seus resultados.

Quais os benefícios do BI?

O BI, quando adequadamente aplicado, traz diversos benefícios às organizações. O principal é auxiliar na estruturação de planejamentos estratégicos que, por sua vez, constroem vantagens competitivas. Seja por seu aspecto mais sustentável, que considera a realidade dos ativos da organização, ou por agregar valor ao negócio e bens ofertados.

A partir daí, a sequência primorosa de: dados somados a evidências resultarem em melhores decisões estratégicas, nos oferece benefícios como os listados abaixo. Veja:

  • Cria uma cultura mais apurada de noção do negócio e segmento que faz parte;
  • Oferece análise do cenário atual em tempo real e de forma sistêmica;
  • Ajuda no compartilhamento de informações, pois facilita o caminho que elas tomam da análise para as mãos da gestão;
  • Permite a identificação de possíveis perdas e desperdícios;
  • Minimiza risco de problemas e desvios nos processos;
  • Identifica oportunidades comerciais mapeando vendas cruzadas e diretas;
  • Agiliza o tempo de resposta de qualquer consulta de negócios;
  • Mapeia, mantém e monitora informações chave do comportamento do consumidor.

Como implementar o BI na sua empresa?

A implementação e aplicação do BI vai um pouco além da simples escolha de uma ferramenta adequada, ou de tendência no mercado. Na verdade, é preciso realizar uma análise de recursos e expectativas da organização, bem como encorajar os principais departamentos e cargos a utilizar o conceito em seu cotidiano. Não o limitando, é claro, a cargos de liderança.

Junto disso, são três os pontos básicos que preparam o terreno para sua empresa criar uma estratégia de BI efetiva. Confira:

Planos futuros e Visão clara dos objetivos:

Tanto os analistas de Business Intelligence, quanto a gestão precisam ter uma visão clara dos objetivos da organização. Saber qual é o objetivo e as metas atreladas a ele fazem com que a análise seja executada de forma eficaz gerando, por exemplo, informações assertivas e confiáveis.

Portanto, capacite os envolvidos e alinhe as expectativas. Outra dica é se atentar as tendências do mercado para a prática do BI. Novas ferramentas, abordagens e técnicas podem surgir e serem adotadas ao seu plano atual.

Dados de qualidade geram estratégias confiáveis:

A estratégia pode ir pelo ralo se os dados não tiverem qualidade. Faça questão de se atentar a fonte de dados, sua coleta e análise. Além disso, priorize a facilidade da leitura, interpretação e acessibilidade dos dados.

Tenha em mente que tudo isso precisa ser salvo e armazenado em um local seguro, com infraestrutura adequada e capaz de não só comportar a imensa quantia de dados, mas também entregá-los de forma ágil e integra. Ou seja, invista em uma boa governança de dados.

Metas alteram o plano:

Ao identificar problemas nas metas, ou no plano como um todo, mapeie soluções que irão otimizar os processos internos e refletir na competitividade dos negócios. 

É fundamental que o gerenciamento estratégico dos dados e informações provenientes do BI se sustentem ao longo prazo. Afinal, a tomada de decisões e o bom andamento das metas refletem diretamente na obtenção do objetivo pré estabelecido. 

O profissional de Business Intelligence

Em geral, diversos profissionais de diferentes setores podem, e devem, conhecer e usar o BI como ponto de partida para suas decisões. Contudo, é essencial que estes profissionais sejam capacitados para usufruir de toda as possibilidades da ferramenta, sendo capazes de não só enxergar informações em dashboards, mas sim, trabalhá-las e inovar com base nelas.

Dito isso, há sim uma seara de profissionais que, atualmente, tem utilizado o BI com maior afinco em suas responsabilidades cotidianas. Como, por exemplo:

  • Analistas e Coordenadores de TI;
  • Engenheiros;
  • Gerentes de RH e Psicólogos;
  • Gestores e Gerentes Comerciais e de Marketing;
  • Economistas;
  • Designers de Produto.

Vale ressaltar que, devido às diferentes responsabilidades e características das funções, e por sua vez dos dados que analisam, a aplicação do conceito, bem como o grau de importância do seu uso, pode variar.

É também válido que esses profissionais façam parte de equipes multidisciplinares, para que possam contribuir com as análises do BI em todos os diferentes expertises e etapas de processos organizacionais. 

BI vs Big Data

A forte evolução do digital nos coloca frequentemente no caminho da inovação. Os alicerces da análise de dados são, talvez, os mais impactos desde que as informações começaram a ganhar maior volume e ainda maior valor estratégico. 

Antes de tudo, é válido destacar que BI e Big Data são sim conceitos extremamente impulsionados pelas inovações em análise de dados, contudo, são diferentes e cada um tem sua importância. Além do mais, apesar de diferentes, podem ser combinados para criar ou fortalecer a tomada de decisões e posicionamento competitivo de uma organização.

Para que fique claro:

BI - Em suma, engloba a leva de informação correta, para as pessoas corretas, no momento correto. Para isso, perguntas e análises dos dados e respostas devem acontecer de maneira contínua e assertiva, resultando no melhor entendimento do consumidor e dos “porquês” do negócio.

BIG DATA - Consiste em uma enorme gama de informações e dados que são coletados e usados pelos profissionais de Data Science, para mapear e apresentar padrões e correlações.

Ou seja, ao passo que um analisa dados do cenário atual e nos mostra quais as próximas ações devemos tomar, o outro nos apresenta uma vasta possibilidade de caminhos que podem ser transformados em oportunidades e inovação.

Portanto, reforçamos: ao invés de optar por um ou outro, combine-os. Assim, aumentará a assertividade da sua tomada de decisões e compreenderá, de forma mais abrangente, todos os dados gerados de suas ações.

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Equipe FM2S

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