8 passos gestão da mudança
Paradigma

28/07/2020

Última atualização: 22/05/2023

Paradigma: definição e exemplos

Você sabe o que é paradigma? Pois bem, garanto que todos nós temos paradigmas e até mesmo empresas e organizações. É importante estar atento ao conceito e suas vertentes, por exemplo: você já deve ter ouvido falar sobre a expressão “quebra de paradigma” ou “mudança de paradigma”. São conceitos que estão diretamente relacionados aos nossos comportamentos e à influência da sociedade sobre nossas crenças e costumes. Neste artigo, você vai conferir exemplos de paradigmas, as definições e as expressões relacionadas.

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O que é paradigma?

Um paradigma é essencialmente uma visão particular do mundo. Paradigmas emergem para fornecer uma estrutura geral para a compreensão de fenômenos específicos.

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Meio confuso? Talvez um pouco, mas nada que um bom exemplo não ajude a tornar isso mais palpável. O fato de uma empresa possuir o objetivo de obter lucro a qualquer custo, sem se importar com os meios utilizados para isso, é um paradigma. Visto que é uma visão particular do mundo que influenciada pelo comportamento de pessoas e de outras organizações.

A princípio, o histórico de crenças e conceitos é conhecido como paradigma, que é um conjunto de teorias, suposições e ideias que contribuem para sua visão de mundo ou criam a estrutura a partir da qual você opera todos os dias. Essa representação mental fornece um quadro de referência que guia a compreensão da realidade e estabelece o fundamento pelo qual se dá sentido às experiências e pensamentos.

Esses são fortemente influenciados pela cultura em que se vive e pelas primeiras experiências de uma pessoa dentro de uma família e/ou comunidade. Entende agora como isso se encaixa no contexto de uma empresa que quer obter lucro a qualquer custo? Mas é aí entra a quebra de paradigmas!

Quebra de Paradigmas

A quebra ou mudança de paradigma é uma grande mudança nas definições e atitudes de como algo é feito ou de como ele funciona. Uma quebra de paradigma pode ocorrer em uma ampla variedade de contextos. Geralmente ela ocorre quando nascem novas tecnologias que alteram radicalmente o processo de produção de um bem/serviço, comunicação, transporte e outras coisas do tipo.

No nosso exemplo da indústria que o seu objetivo é o lucro a qualquer custo, a quebra do paradigma seria uma empresa cujo objetivo em sua essência, independente do seu campo de atuação contribui para o bem estar da sociedade e valoriza os seres humanos. O seu lucro, apesar de importante, vem como uma consequência desta contribuição. Dessa forma, o investimento por empresas na sustentabilidade coloca a excelência dos seres sobre o trabalho e por consequência, essas empresas apresentam os mais altos índices de rentabilidade.

Os indivíduos têm paradigmas que cobrem muitos aspectos da vida, como que tipo de carro comprar ou que tipo de comida comer. Vamos discorrer agora alguns exemplos de paradigmas.

Exemplos de paradigmas

São diversos os exemplos de paradigmas de pesquisa educacionais que podemos colocar aqui, mas vou direcioná-los aos mais comuns:

Paradigma positivista ou positivismo

Um paradigma de pesquisa bastante comum conhecido e consolidado em diversas universidades ao redor do mundo é o positivismo. É um paradigma de pesquisa científica que tenta investigar, confirmar e prever padrões de comportamentos semelhantes à lei e que funciona em pesquisas de pós graduação para testar teorias ou hipóteses. Isso é particularmente útil nas ciências naturais, nas ciências físicas e, até certo ponto, nas ciências sociais, especialmente onde amostras de tamanhos muito grandes estão envolvidas.

Geralmente, seu foco é a objetividade do processo de pesquisa. O paradigma positivista envolve principalmente metodologia quantitativa, utilizando métodos experimentais envolvendo grupos experimentais (ou tratamento) e controle e administração de pré e pós-testes para medir as pontuações de ganho.

Pós-Positivismo

Já o Pós-positivismo consiste em uma forma mais branda de positivismo. Ele segue os mesmos princípios do positivismo, mas permite maior interação entre o pesquisador e seus participantes na pesquisa como pesquisa de opinião e métodos qualitativos, como entrevistas e observação de participantes.

Esse paradigma consiste em um método científico direcionado para as ciências sociais. Visa produzir conhecimento objetivo e generalizável sobre padrões sociais, buscando afirmar a presença de propriedades/leis universais nas relações entre variáveis ​​pré-definidas. Manifesta-se por projetos de pesquisa quase-experimentais que utilizam tratamento, medidas de resultado e unidades experimentais, mas não usam designação aleatória para criar comparação a partir da qual o tratamento causou mudanças é inferido.

Paradigmas Interpretativos

O paradigma interpretativo é influenciado fortemente pela antropologia que visa entender outras culturas, a partir de dentro, ou seja, entender o "outro" culturalmente diferente aprendendo a "ficar no lugar dele", ou mesmo "olhar através dos olhos" e "sentir o prazer ou a dor". Assim, a epistemologia desse paradigma é a construção intersubjetiva do conhecimento.

Portanto, o conhecimento interpretativo do outro é produzido através de um processo prolongado de interação realizado por etnógrafos que mergulham na cultura que estão estudando. Usando métodos etnográficos de entrevistas informais, observação participante e estabelecimento de relações éticas, os pesquisadores interpretativos constroem relatos confiáveis ​​e autênticos do outro cultural. Aplicado à pesquisa educacional, esse paradigma permite que os pesquisadores construam entendimentos locais ricos das experiências do mundo da vida de professores e alunos e das culturas de salas de aula, escolas e comunidades que eles servem.

Paradigma pós-moderno

Também faz parte dos exemplos de paradigmas o paradigma pós-moderno. Esse paradigma relativamente novo e desafiador abre muitas portas novas e empolgantes para os pesquisadores em educação, pois traz à nossa atenção o conceito muito importante de 'representação' que sustenta que o que se passa em nossas mentes e corações e não é diretamente acessível ao mundo fora de nós.

Não há uma janela em nossas cabeças que permita que outra pessoa olhe diretamente em nossas mentes e veja 'exatamente o que queremos dizer'. O melhor que podemos fazer é "representar" nossos pensamentos e sentimentos através de vários meios de comunicação (por exemplo, linguagem, arte, dança, gesto). Igualmente para os cientistas, não há janela para a natureza que revele diretamente os segredos da natureza. Todas as observações científicas são "carregadas de teoria", sejam conduzidas usando o olho humano ou extensões tecnológicas como radiotelescópios, microscópios eletrônicos, câmaras de nuvens, cristalografia de raios-x, etc. Portanto, o conhecimento científico é, na melhor das hipóteses, um modelo do "invisível" 'e sua viabilidade (ou utilidade) é testada contra os propósitos humanos que moldam sua produção.

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Equipe FM2S

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